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Sábado - 29 de Junho de 2013 às 14:33

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Com esta atividade, todos os técnicos classificadores habilitados para esses produtos estão qualificados para classificar com base nos novos padrões estabelecidos nas IN n° 60/2011 e 18/2012 (milho) e n° 38/2010 (trigo).


 
Nesta turma participaram 15 técnicos classificadores, que atendem as demandas de classificação para comercialização e importação de produtos, tanto no mercado interno, como no externo, e teve como instrutores o engenheiro agrônomo Antônio Carlos de Souza Guimarães, também coordenador do curso, o economista e classificador Rogério Henrique Bruschi e o classificador Gilceu Cippolat. Em referência as mudanças significativas da legislação nos produtos trigo e milho, se destacam respectivamente alguns itens:


 
Trigo (já em vigor):


 
- Exigência na determinação de análises químicas para identificação os itens estabilidade, n° de queda e força de glúten;


 
- Levantamento do percentual de grãos germinados para fins de estudos técnicos (não são considerados defeitos na classificação)


 
- Grãos com pontas pretas não serão considerados defeitos na classificação. Milho - (em vigor a partir de setembro):


 
- Inclusão da peneira 3 mm para classificação, além da de 5 mm;


 
- Mudança na forma de identificar matérias estranhas, impurezas e fragmentos;


 
- Definição de que o grão Giberelado não é considerado defeito;


 
- Foi acrescido o defeito Gessado na classificação.


 
Os cursos de formação ou de reciclagem para classificador são aprovados e homologados pelo Mapa e, obrigatoriamente, são acompanhados por um fiscal do Ministério, que verifica desde a estrutura disponibilizada, se existem condições para as analises e se as amostras estão adequadas, até o acompanhamento final na aplicação das provas.


 
“A atualização é importante para que o classificador não seja só um operacional. Ele tem que entender o que significa a Normativa e repassar as informações corretas para os clientes da empresa. O número de cursos foi expressivo nos últimos tempos e denota um esforço para manter os classificadores atualizados. E isso vai fazer diferença lá na ponta. Há uma diferença significativa do profissional que passa por uma reciclagem daquele que não. O objetivo do Ministério é verificar se as empresas estão cumprindo com as Normativas que foram acordadas com todos. Se isso não acontece, quem sai prejudicado é a sociedade. Isso mantem a empresa em patamares distintos e é um diferencial importante”, avalia a fiscal da Superintendência Federal da Agricultura no RS, Helena Pan Rugeri.


 
Esse grupo encerra um ciclo de quatro eventos em reciclagens, proporcionando a participação global de 80 classificadores da Emater-RS, registrados no Mapa. “A importância de estarmos sempre atualizados quanto à legislação, proporcionando a capacitação dos técnicos classificadores que atuam diariamente no campo, são necessidades constantes para a aplicação de um atendimento qualificado dos serviços, visando sempre nos posicionarmos como empresa referência de classificação no país”, comenta Carlos Weydmann, gerente da Gerência de Classificação e Certificação.





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