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Curso recicla técnicos classificadores para novas Instruções Normativas do MAPA
Com esta atividade, todos os técnicos classificadores habilitados para esses produtos estão qualificados para classificar com base nos novos padrões estabelecidos nas IN n° 60/2011 e 18/2012 (milho) e n° 38/2010 (trigo).
Nesta turma participaram 15 técnicos classificadores, que atendem as demandas de classificação para comercialização e importação de produtos, tanto no mercado interno, como no externo, e teve como instrutores o engenheiro agrônomo Antônio Carlos de Souza Guimarães, também coordenador do curso, o economista e classificador Rogério Henrique Bruschi e o classificador Gilceu Cippolat. Em referência as mudanças significativas da legislação nos produtos trigo e milho, se destacam respectivamente alguns itens:
Trigo (já em vigor):
- Exigência na determinação de análises químicas para identificação os itens estabilidade, n° de queda e força de glúten;
- Levantamento do percentual de grãos germinados para fins de estudos técnicos (não são considerados defeitos na classificação)
- Grãos com pontas pretas não serão considerados defeitos na classificação. Milho - (em vigor a partir de setembro):
- Inclusão da peneira 3 mm para classificação, além da de 5 mm;
- Mudança na forma de identificar matérias estranhas, impurezas e fragmentos;
- Definição de que o grão Giberelado não é considerado defeito;
- Foi acrescido o defeito Gessado na classificação.
Os cursos de formação ou de reciclagem para classificador são aprovados e homologados pelo Mapa e, obrigatoriamente, são acompanhados por um fiscal do Ministério, que verifica desde a estrutura disponibilizada, se existem condições para as analises e se as amostras estão adequadas, até o acompanhamento final na aplicação das provas.
“A atualização é importante para que o classificador não seja só um operacional. Ele tem que entender o que significa a Normativa e repassar as informações corretas para os clientes da empresa. O número de cursos foi expressivo nos últimos tempos e denota um esforço para manter os classificadores atualizados. E isso vai fazer diferença lá na ponta. Há uma diferença significativa do profissional que passa por uma reciclagem daquele que não. O objetivo do Ministério é verificar se as empresas estão cumprindo com as Normativas que foram acordadas com todos. Se isso não acontece, quem sai prejudicado é a sociedade. Isso mantem a empresa em patamares distintos e é um diferencial importante”, avalia a fiscal da Superintendência Federal da Agricultura no RS, Helena Pan Rugeri.
Esse grupo encerra um ciclo de quatro eventos em reciclagens, proporcionando a participação global de 80 classificadores da Emater-RS, registrados no Mapa. “A importância de estarmos sempre atualizados quanto à legislação, proporcionando a capacitação dos técnicos classificadores que atuam diariamente no campo, são necessidades constantes para a aplicação de um atendimento qualificado dos serviços, visando sempre nos posicionarmos como empresa referência de classificação no país”, comenta Carlos Weydmann, gerente da Gerência de Classificação e Certificação.
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