EUA já tem mais casos de gripe suína do que o México
O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que o número de casos confirmados da influenza A (H1N1) - também conhecida como gripe suína - dobrou no país nas últimas horas, chegando a 1.639 em 43 Estados.
Segundo o governo, a expectativa é de que a gripe suína se espalhe por todos os 50 Estados americanos.
Com os dados, os EUA passam a ser o país com o maior número de casos, ultrapassando o México, que já registrou 1.100 doentes.
O governo americano afirma que apenas 10% dos americanos com a gripe a contraíram durante viagens ao México e não um terço, como havia dito no final de semana.
O presidente americano, Barack Obama, afirmou que o vírus da gripe suína não é tão agressivo quanto se temia inicialmente, mas alertou sobre a possibilidade de "uma temporada de gripe ainda pior em algum momento no outono (do hemisfério norte)".
"Quero assegurar a todos que estamos vendo que o vírus pode não ser tão fatal como temíamos inicialmente", disse Obama. "Mas ainda temos de agir com precaução."
Resto do mundo
Também nesta sexta-feira, o Canadá anunciou a primeira morte no país provocada pela gripe suína. Segundo autoridades médicas da Província de Alberta, no oeste do país, a vítima é uma mulher com cerca de 30 anos.
Essa morte eleva para 45 os casos fatais de gripe no mundo. Foram registradas 42 mortes no México, país em que a doença foi primeiro diagnosticada, e duas nos Estados Unidos, sendo uma delas de um bebê mexicano.
Com 214 casos de infectados, o Canadá é o terceiro país mais atingido.
Já foram confirmados 3.100 casos da gripe em 28 países. A Organização Mundial de Saúde disse que até 2 bilhões de pessoas podem contrair a gripe suína no caso de uma pandemia mundial.
Mas a organização diz que ainda é cedo para saber se existirá uma pandemia.
Em Hong Kong, cerca de 300 hóspedes e funcionários de um hotel foram liberados depois de passar uma semana em quarentena devido ao temor de um surto de gripe suína.
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