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Economia
Segunda - 04 de Maio de 2009 às 07:45

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No Banco do Brasil, as mudanças mais expressivas começaram no ano passado. Para tirar o atraso, o BB iniciou um amplo plano de incorporação de bancos com o apoio incondicional do Palácio do Planalto. As jogadas mais importantes foram a compra da Nossa Caixa por R$ 5,4 bilhões e de 50% do Banco Votorantim, por R$ 4,2 bilhões. O banco paulista permitiu ao BB crescer no maior mercado brasileiro e o Votorantim garantiu importante fatia no financiamento para a compra de veículos. Com a nova diretoria alinhada ao Planalto, o banco se lançou em novas áreas, inclusive no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, que tem gestão operacional da Caixa.

Ainda em andamento, as mutações sofridas no DNA dos negócios da Caixa e do BB - com ações negociadas em bolsa de valores - criaram dúvidas sobre a capacidade de os dois bancos expandirem o crédito com juros mais baixos do que o mercado, como determinou o presidente Lula, sem afetar o risco e o lucro. Há o temor de que a estratégia de forçar a queda dos juros a todo custo não dê certo e de que os dois bancos precisem mais à frente de novas capitalizações do Tesouro.

"Isso já aconteceu antes. Os dois bancos saíram, por ordem do governo, oferecendo empréstimos no mercado sem muito critério e tiveram um surto de inadimplência", lembra o professor de finanças da USP Roy Martelanc. Com esse quadro a diretoria da instituição prefere trabalhar com cautela para evitar que as negociações não sejam positivas.




Fonte: AE

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