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Economia
Segunda - 04 de Maio de 2009 às 07:24
Por: Cleide Silva

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Os feirões de fábrica, ação antes usada para desovar estoques, foram incorporados à rotina das montadoras e hoje já respondem por cerca de 25% das vendas de carros novos no País. Quem apostava que o apelo estava esgotado não contava com a tradicional mania do brasileiro de sempre "tirar vantagem". Nos feirões, a ordem é fazer volume de vendas e os próprios organizadores admitem que "quem chora" consegue um bom negócio.

A secretária Sandra Cristina Siegal Breno, de 43 anos, seguiu a receita e acaba de adquirir seu primeiro automóvel zero quilômetro. "Consegui economizar entre R$ 3 mil a R$ 4 mil na aquisição do carro e de opcionais em relação aos preços pesquisados nas lojas", diz ela. Na quinta-feira (30), Sandra retirou o Prisma 1.0 comprado dez dias antes em um feirão da Chevrolet realizado pelo grupo Pallazo na Marginal do Tietê, em são Paulo. O carro será pago em 60 prestações.

O evento, feito no final de semana estendido com o feriado de Tiradentes, levou ao local mais de 1,6 mil pessoas. "Vendemos 382 carros em quatro dias, enquanto nossa média mensal é de 340 unidades", informa Carlos Palazzini, dono da empresa. Além dos feirões de fábrica e de concessionárias, as montadoras alugam áreas para os eventos, como estacionamentos de shopping center e até de clube de futebol. Na semana retrasada, a General Motors realizou um feirão no Estádio da Portuguesa, na Marginal do Tietê, corredor que vem se tornando um dos mais disputados para essas ações.

Especializada no varejo de carros e na realização de feirões, a empresa MSantos calcula que mais de 160 mil veículos foram adquiridos em feirões no primeiro trimestre deste ano, o equivalente a 25% das vendas totais de modelos novos.




Fonte: São Paulo-AE

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