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Policia MT
Sábado - 29 de Junho de 2013 às 07:34

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O laudo de necropsia de um homem conhecido como Isidoro, encontrado morto e enterrado numa cova rasa na última segunda-feira, aponta que ele foi enterrado vivo. Isidoro – cuja identificação completa só será feita através de exame de DNA – morreu de asfixia, indicando que tenha sido jogado vivo na cova e morreu por falta de ar. O crime seria um acerto de contas envolvendo entorpecentes. 


 
Segundo o delegado Antônio Carlos Garcia, que investiga o crime, uma das hipóteses é que os criminosos tenham acertado algumas pancadas na cabeça, deixando-o desmaiado. Acreditando que estivesse morto, teriam o enterrado. 


 
“A vítima não foi amarrada, não teve braços nem pernas amarradas, o que seria uma forma de impedir que ela reagisse. Como havia sinais de pancada na cabeça e eles não foram os causadores da morte, é muito provável que tenha sido jogado desacordado na cova que não é tão funda assim”,esclareceu. 


 
Isidoro foi enterrado há cerca de cinco dias, na lateral de uma casa desocupada no bairro Vila Nova, região do Osmar Cabral, em Cuiabá. Como o corpo estava em decomposição, no momento da localização, os policiais não souberam informar se a vítima foi assassinada a golpes de faca ou tiros, embora já tivesse indícios de pancadas na cabeça. 


 
Os policiais explicaram que chegaram até o local após uma denúncia anônima de que um homem tinha sido morto no bairro e enterrado numa cova rasa. 


 
O homem enterrado na cova rasa seria um rapaz conhecido como “Isidoro”, que estava desaparecido há cerca de quatro dias. O reconhecimento inicial foi feita por uma irmã através de uma tatuagem com o nome dele no tórax. 


 
A irmã disse que Isidoro saiu de casa e não mais retornou. Ele era usuário de entorpecentes e os familiares acreditam que ele tenha se desentendido com algum traficante da região. 


 
No IML, os técnicos em necropsia localizaram a ficha dentária de Isidoro, mas não puderam fazer a identificação, uma vez que ele usava outro nome. Essa informação pegou os familiares de surpresa. Com isso, somente com o exame de DNA será possível fazer a identificação e o sepultamento.(AR) 





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