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Saúde
Terça - 28 de Abril de 2009 às 06:06

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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, e pela Universidade de Basiléia, na Suíça, mostrou que as pessoas que acordam cedo, os chamados madrugadores, cansam antes daqueles que dormem até mais tarde ao realizar atividades durante longos períodos de tempo.

Com a pesquisa, cientistas esperam ajudar a explicar porque algumas pessoas acordam com mais facilidade e estão mais atentas às primeiras horas da manhã enquanto outras precisam dormir mais e funcionam melhor no período da tarde.

Os cientistas, liderados por Christina Schmidt, relatam que a capacidade de atenção e concentração das pessoas é afetada tanto pela quantidade de tempo uma pessoa está acordada quanto pela hora do dia, porque o ritmo circadiano funciona de acordo com um ciclo de luz e escuridão.

Os pesquisadores usaram exames de ressonância magnética para acompanhar a atividade cerebral de indivíduos dos dois perfis - madrugadores e de outros que dormem até mais tarde - que passavam duas noites consecutivas em um laboratório do sono realizando periodicamente trabalhos que exigiam atenção.

Após dez horas acordados, os madrugadores mostravam menor atividade em áreas cerebrais associadas à atenção, em comparação com os que dormiam até mais tarde. Estas pessoas também se sentiram mais sonolentas e tendiam a realizar as tarefas mais lentamente.

Os resultados mostraram que as pessoas que dormem até mais tarde tem maior capacidade de manter-se atentos, e por períodos maiores de tempo, antes de sucumbirem à fadiga mental.

As áreas do cérebro associadas à atenção incluem a que controla o ritmo circadiano. A atividade nesta área diminuiu com o aumento do tempo em que os voluntários ficavam acordados.

De acordo com os pesquisadores, isso sugere que a diferença de comportamento entre os que acordam mais cedo e os que acordam mais tarde é resultado da interação entre as regiões cerebrais que controlam a pressão do sono e ritmo circadiano.

Os resultados do trabalho foram publicados na revista Science.





Fonte: Redação Terra

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