Mato Grosso vai reformar 100% das escolas estaduais
Até 2010, Mato Grosso terá 100% das escolas da rede pública estadual reformadas e 100% delas com quadras cobertas, bibliotecas e laboratórios de informática funcionando com banda larga. A informação é do secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes. Ele esteve presente, nesta segunda-feira (27.04), pela manhã, na abertura de um encontro que reúne diretores das escolas estaduais, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.
Conforme Ságuas Moraes, o Estado iniciou o ano letivo com 702 escolas estaduais. Destas, aproximadamente 500 já estão totalmente reformadas. 100 escolas estão com obras em execução e outras 100 aguardam ainda os trâmites burocráticos para a realização das obras. Ságuas destacou que cerca de 10% destas obras apresentaram problemas e 30 contratos tiveram que ser cancelados. Isto complicou o cronograma de reforma, já que os processos tiveram que ser retomados para que outra empresa assumisse o trabalho.
Quanto às bibliotecas, o secretário esclareceu que 95% das escolas já possuem uma unidade. Também já aproxima de 100% o percentual de escolas urbanas com laboratórios de informática educacional. A Seduc enfrenta ainda problemas para informatizar 40 escolas indígenas. “O problema é que não existe energia elétrica nas aldeias onde estão estas escolas”, explicou Ságuas. Ele adiantou que estão sendo feitos contatos com a Eletronorte para resolver o problema.
De acordo com Ságuas, quando os problemas de estrutura das escolas já tiveram sido resolvidos, o próximo passo será a climatização das salas de aula. Para que isso seja possível, é necessário reestruturar a rede de energia das unidades escolares, para que estas possam suportar o aumento da carga. “Com a troca de fiação, compra de transformador, de reles e dos aparelhos de ar condicionado, uma obra de climatização numa escola, com cerca de 12 a 16 salas, fica em torno de 150 mil reais”, informou.
No processo de climatização será dada prioridade às escolas que foram construídas em administrações anteriores com tetos de cinco e pé direito baixo. “São salas de aula muito quentes e são as que vão receber a climatização em primeiro lugar”, explicou o secretário ao cerca de 700 diretores de escolas presentes (só não estão participando os diretores de escolas indígenas).
Ságuas lembrou ainda os recentes avanços da educação no estado em outros setores, como a fixação do piso salarial de R$ 1.050,00 a partir de maio. Também foi lembrada a melhora na gratificação para o cargo de direção da escola e o aumento do repasse de recursos diretos às escolas.
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