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Economia
Sexta - 24 de Abril de 2009 às 04:44
Por: Daniel Dino

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Na contramão da crise econômica internacional, Mato Grosso continua recebendo novos investimentos na verticalização de sua produção agrícola. Nesta quinta-feira (23.04) foi a vez da Engevix anunciar a instalação de uma nova usina de biodiesel e derivados, a BioAraguaia, que será erguida no município Água Boa (730 Km a Leste da capital).

Com construção prevista para março de próximo ano, o empreendimento deve contar investimento de R$ 210 milhões, gerando em torno de 700 empregos diretos nos 16 meses de sua construção e se estabilizando em 150 durante sua operação. Os empresários estiveram no Palácio Paiaguás solicitando incentivos fiscais para confirmar sua instalação no Estado.

“Este será um empreendimento de grande importância para o Araguaia, com reflexo imediato na economia. Nós já possuímos um incentivo diferenciado para esta região. O que nós fizemos foi orientar os empresários a entrarem com os devidos projetos para obtenção deste benefício de mão dupla”, destacou o vice-governador, Silval Barbosa.

Durante a audiência desta quinta-feira empresários e produtores da região ainda assinaram um Memorando de Intenções que garante a oferta de matéria-prima para a indústria. Neste primeiro momento, 19 produtores da região garantiram o fornecimento de 260 mil toneladas de soja e 142 mil toneladas de semente de girassol. Somando as propriedades, são 79 mil hectares já destinados ao novo empreendimento.

Mato Grosso foi escolhido pelos empresários após dois anos de estudos. “A nossa presença no Estado se dá devido aos nossos estudos de localização. Todas as condições agrícolas e de proteção são favoráveis. Toda a cadeia produtiva será reforçada. É bom lembrar que além dos empregos anunciados e número de postos indiretos será enorme”, adiantou o vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Allamada. Atualmente o projeto está em fase de obtenção de licenças de instalação e ambiental.

“Este é um empreendimento que vem ao encontro do momento que Mato Grosso vive, na contramão da crise. É um negócio que já nasce com parcerias e que vem para agregar valor a nossa produção”, detalhou o secretário de Desenvolvimento Agrário, Neldo Égon. O subproduto farelo será utilizado na alimentação em confinamento, comum na região.





Fonte: Secom-MT

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