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Economia
Quarta - 22 de Abril de 2009 às 15:40

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O dólar comercial foi vendido por R$ 2,206 nesta quarta-feira, na retomada do mercado financeiro após o feriado de ontem. Trata-se de um decréscimo de 1,69% sobre a cotação de segunda. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 2,350, em baixa de 0,42%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos de 1,82%, aos 45.241 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 3,54 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,35%.

Profissionais de corretores apontam que os preços da moeda americana corrigiram o "exagero" visto na segunda-feira, quando as taxas subiram mais de 2% em dia de poucos negócios e giro abaixo de US$ 1 bilhão (a média é de pelo menos US$ 3 bilhões).

A tese de que "a pior fase" da crise global já passou ganhou novo reforço hoje com a divulgação do lucro recorde do banco americano Wells Fargo, uma das muitas instituições bancárias avariadas pela crise dos créditos "subprimes".

A melhora dos ânimos também pode ser vista no comportamento do investidor estrangeiro, que voltou a apostar em ações brasileiras. Hoje, o Banco Central divulgou que o volume de investimentos estrangeiros na Bolsa de Valores paulista somou US$ 844 milhões (saldo de compras e vendas) em março. No trimestre, o resultado para ações ficou negativo em US$ 7 milhões. No mesmo período do ano passado, estava negativo em US$ 1,94 bilhão.

O setor produtivo, no entanto, ainda se ressente da crise global. O BC também verificou uma queda de 40% no volume de investimentos estrangeiros diretos --US$ 5,342 bilhões-- no trimestre, na comparação com idêntico período de 2008.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que referencia as tesourarias dos bancos, rebaixou as taxas projetadas nos contratos de maior prazo. A FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que a segunda prévia do IGP-M (usado para reajuste de aluguéis) apontou uma deflação de 0,33% para o mês de abril. Trata-se de uma ligeira redução em relação ao registrado na segunda prévia de março, quando houve deflação de 0,36%. O mercado contava com uma variação negativa em torno de 0,57%.

No contrato para vencimento em janeiro de 2010, a taxa prevista cedeu de 9,87% para 9,80%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada caiu de 10,56% para 10,50%.





Fonte: Folha Online

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