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Economia
Segunda - 13 de Abril de 2009 às 09:12

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Diretor-presidente licenciado do Grupo Amaggi, maior empresa do país no ramo do agronegócio, o governador e empresário Blairo Maggi decidiu transferir a matriz de suas empresas de Rondonópolis, cidade-pólo do Sul do Estado, para Cuiabá. Esse processo começa neste ano e será concluído até 2011. A sede do conglomerado de empresas do rei da soja, que faturou no ano passado nada menos que US$ 2 bilhões, vai funcionar no bairro Santa Rosa. Maggi assegura que a decisão não tem qualquer motivação política e muito menos com a derrota do seu aliado, ex-prefeito Adilton Sachetti (PR), que perdeu a disputa para o adversário Zé do Pátio (PMDB).

Pedro Jacyr Bongiolo, que comanda o Grupo hoje, afirma que a mudança já vinha sendo discutida internamente há alguns meses. Em nota, sustenta que "assim como em 1984, quando o Grupo deixou São Miguel do Iguaçu (PR) em busca de novos horizontes em Mato Grosso, é também a hora da matriz do Grupo André Maggi transferir-se para Cuiabá, de forma a aprimorar ainda mais sua performance". Em princípio, serão transferidas as empresas Amaggi Energia, Agropecuária Maggi e o setor de Recursos Humanos e, juntos, cerca de 50 dos 260 funcionários que atuam na matriz. O setor de compras, por enquanto, permanece em Rondonópolis. Ao todo, o Grupo emprega 3,5 mil pessoas.

Expansão

O Grupo entende que vive um novo momento e vê necessidade de expansão física, logística e estratégica, tanto que abriu escritório em Amsterdã, na Holanda. Quer ganhar mais o mercado pela Europa e sem perder de vistas investimentos internos. Começa a marcar presença em Estados, como Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí. Um dos fortes argumentos de Maggi para montar a matriz em Cuiabá é quanto à localização e por se tratar de uma capital que funciona como espécie de centro do poder do Estado. Um dos exemplos que sintetiza a visão estratégica é o fato de receber o empresariado e investidores no aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande e, nesse caso, não have mais a necessidade de deslocamento de mais 210 km até Rondonópolis, além do Marechal Rondon proporcionar vôos para as principais capitais do país.




Fonte: RD News

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