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Funeral de vítimas do terremoto comove a Itália
Milhares de pessoas participaram nesta Sexta-Feira Santa do funeral de 205 das 289 vítimas do terremoto que atingiu segunda-feira a cidade de Áquila e outros 26 municipios da região de Abruzzo, no centro da Itália.
Uma missa especial foi celebrada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e pelo arcebispo de Áquila, monsenhor Giuseppe Molinari. Uma mensagem enviada pelo papa Bento 16 foi lida para os familiares das vítimas.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, presente à solenidade, disse: "Os mortos de Abruzzo são os mortos de toda a nação. Hoje é um dia de comoção, de muita dor."
Centenas de caixões foram colocados na praça diante da Escola da Polícia Financeira, próxima ao centro histórico de Áquila. Vinte deles - de cor branca - eram de crianças. Sobre cada um deles havia flores.
Os funerais de algumas das vítimas, de outras regiões da Itália, tinham sido realizados dias antes, nas cidades de origem dos mortos.
Autorização do Vaticano
Para realizar a missa em Áquila foi necessária a autorização do Vaticano porque, segundo a tradição da Igreja Católica, a Sexta-Feira Santa é o único dia do ano litúrgico em que não há celebração de missas.
Além de Berlusconi, participaram da cerimônia as principais autoridades italianas, entre eles o presidente Giorgio Napolitano, e os presidentes da Câmara e do Senado.
O papa Bento 16, que prometeu visitar a região do terremoto e os desabrigados "assim que for possível", enviou como representante seu secretário particular, monsenhor Georg Gaenswein, que leu uma mensagem do pontífice para os familiares das vítimas:
"Nestas horas dramáticas me sinto espiritualmente presente junto a vocês para dividir vossa angústia.", escreveu o papa. "Expresso minha sentida adesão ao luto dos que choram por seus mortos. A esperança é a fé justamente nestes dias nos falam do sofrimento do filho de Deus. Que sua paixão, sua morte e sua ressurreição sejam para todos fonte de conforto", afirmou Bento 16.
Após a bênção das urnas com o rito católico, foi realizado um rito islâmico para as seis vítimas de origem muçulmana - entre elas havia dois palestinos.
O funeral foi transmitido ao vivo pelos principais canais de televisão italianos.
Devido aos tremores de terra que continuam ocorrendo na região de Áquila, as autoridades italianas pediram que apenas os parentes das vítimas participassem da cerimônia.
Uma missa especial foi celebrada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e pelo arcebispo de Áquila, monsenhor Giuseppe Molinari. Uma mensagem enviada pelo papa Bento 16 foi lida para os familiares das vítimas.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, presente à solenidade, disse: "Os mortos de Abruzzo são os mortos de toda a nação. Hoje é um dia de comoção, de muita dor."
Centenas de caixões foram colocados na praça diante da Escola da Polícia Financeira, próxima ao centro histórico de Áquila. Vinte deles - de cor branca - eram de crianças. Sobre cada um deles havia flores.
Os funerais de algumas das vítimas, de outras regiões da Itália, tinham sido realizados dias antes, nas cidades de origem dos mortos.
Autorização do Vaticano
Para realizar a missa em Áquila foi necessária a autorização do Vaticano porque, segundo a tradição da Igreja Católica, a Sexta-Feira Santa é o único dia do ano litúrgico em que não há celebração de missas.
Além de Berlusconi, participaram da cerimônia as principais autoridades italianas, entre eles o presidente Giorgio Napolitano, e os presidentes da Câmara e do Senado.
O papa Bento 16, que prometeu visitar a região do terremoto e os desabrigados "assim que for possível", enviou como representante seu secretário particular, monsenhor Georg Gaenswein, que leu uma mensagem do pontífice para os familiares das vítimas:
"Nestas horas dramáticas me sinto espiritualmente presente junto a vocês para dividir vossa angústia.", escreveu o papa. "Expresso minha sentida adesão ao luto dos que choram por seus mortos. A esperança é a fé justamente nestes dias nos falam do sofrimento do filho de Deus. Que sua paixão, sua morte e sua ressurreição sejam para todos fonte de conforto", afirmou Bento 16.
Após a bênção das urnas com o rito católico, foi realizado um rito islâmico para as seis vítimas de origem muçulmana - entre elas havia dois palestinos.
O funeral foi transmitido ao vivo pelos principais canais de televisão italianos.
Devido aos tremores de terra que continuam ocorrendo na região de Áquila, as autoridades italianas pediram que apenas os parentes das vítimas participassem da cerimônia.
Fonte:
De Roma para a BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/161858/visualizar/
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