Mato Grosso cresce, apesar da crise internacional
Em plena crise econômica internacional, Mato Grosso continua crescendo. De acordo com os dados da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), o Estado mantêm superávit na balança comercial. O valor registrado, agora em março, é de US$ 1,72 bilhão, sendo 59% maior do que o mesmo período de 2008. As vendas externas de março de 2009, no valor de US$ 902,83 milhões, é 57% maior dos US$ 574, 21 milhões registrados no mesmo mês do ano passado.
Para o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, Mato Grosso apresenta alguns problemas pontuais na economia, mas quando se trata do macro, o Estado registra crescimento. "Passamos do 10º lugar para o 7º no ranking nacional de vendas e nossa expectativa é até o fim do ano chegar ao 5º lugar. A soja, carne, milho, algodão e madeira continuam ocupando os primeiros lugares dos produtos mais exportados", destaca.
A União Europeia e a Ásia continuam sendo os nossos principais destinos respondendo por 41,05% e 37,39% do total, respectivamente. A China com 18,2% individualmente, lidera o ranking, seguida da Holanda e Espanha.
Nadaf conta ainda que além dos números positivos registrados nas exportações, o Estado continua recebendo investimentos importantes. Nos últimos sete meses foram registrados cerca de 40 novos empreendimentos em 15 municípios. Ao todo foram mais de R$ 1.5 milhão de novos investimentos que irão gerar oito mil empregos diretos e pelo menos 23 mil indiretos. "Nestes últimos meses chegou em Mato Grosso, a Cluster Bioenergia que instalará uma unidade em Barra do Garças, a Renosa, em Várzea Grande, Brotas Castanhas e Polpas, em Rosário Oeste e Brenco, em Alto Taquari. Isso sem falarmos em vários outros pequenos investimentos", enumerou.
As importações nesse primeiro trimestre do ano acumulam US$ 86,37 milhões, sendo 55,87% menores do que o valor de US$ 195,74 milhões no mesmo período do ano passado.
Continuam prevalecendo na pauta as compras de insumos agropecuários e outros bens intermediários, complementados por insumos e bens de capital, especialmente máquinas e equipamentos.
Os nossos principais fornecedores externos foram, pela ordem, a Rússia com 22,39%, Estados Unidos com 16%, Alemanha com 11%, seguidos de diversos outros com menores participações.
Comentários