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Cidades/Geral
Terça - 07 de Abril de 2009 às 16:30

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O aumento no número de pessoas que admitem beber excessivamente antes dirigir voltou a subir e preocupa o Ministério da Saúde. Com a lei seca, os níveis vinham caindo e chegaram a 0,9% da população em agosto de 2008. Mas em novembro o o ministério detectou uma regressão e, desde então, a quantidade de pessoas que dirige após beber abusivamente vem subindo a níveis equivalentes aos anteriores à lei, cerca de 2%.

“A lei tem que pegar. A sociedade precisa dessa lei. O país precisa desesperadamente que essa lei funcione”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que apresentou os dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera consumo abusivo a ingestão de álcool num mesmo momento (como uma festa) de quatro ou mais doses para mulheres e de cinco ou mais doses para os homens. Quem admite beber até três ou quatro latas de cerveja ou doses de bebidas destiladas, antes de dirigir, não entra nesta conta.

“Dezessete mil mortes por ano causadas por ano em função da mistura de bebida e direção é pior que uma guerra. E nesta guerra nós temos dois componentes centrais: a repressão, por meio de blitz, multa e cadeia, e a conscientização, que se alcança ao longo dos anos”, afirmou o ministro, negando que o governo tenha investido pouco na fiscalização, o que teria provocado a acomodação das pessoas após os primeiros meses da lei.

Temporão também apresentou uma campanha a ser veiculada em rádio, televisão e mídia impressa para alertar os motoristas, especialmente caminhoneiros sobre os riscos de beber e usar anfetaminas antes de dirigir. A preocupação com o uso desta droga aumenta neste período do ano quando começa o escoamento da safra de grãos e os caminhoneiros costumam tomar para ficarem acordados mais tempo.





Fonte: Agência Brasil

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