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Economia
Quinta - 27 de Junho de 2013 às 13:58

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) desacelerou em maio, ficando em 0,28% ante alta de 0,40% em abril, informou o IBGE nesta quinta-feira (27).


 
Os destaques, entre os que apresentaram recuo nos preços, foram os produtos químicos, produtos para refino de petróleo, além de produtos de álcool. Na alta, o principal destaque foi o segmento de alimentos.


 
O resultado de abril foi revisado dos 0,35% divulgados anteriormente para os 0,40% do comparativo atual. O IPP mede os preços "na porta das fábricas" e não inclui os custos com frete e impostos que influenciam os preços ao consumidor.


 
Em maio, 17 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços na comparação com o mês anterior. Alimentos registrou variação positiva de 1,42% ante 0,17%, maior resultado positivo desde agosto de 2012 (2,07%).


 
Os principais impactos negativos aconteceram em produtos químicos (-0,13 ponto percentual), com recuo de 1,18% nos preços, e refino de petróleo e produtos de álcool (-0,10 ponto), que mostrou queda dos preços de 0,93%.


 
Já no acumulado em 12 meses até maio, o IPP teve alta de 4,07%, com destaque para bebidas (8,86%), papel e celulose (7,14%), borracha e plástico (6,96%) e refino de petróleo e produtos de álcool (6,10%).


 
Apesar de ter desacelerado a alta em junho a 0,38%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) estourou o teto da meta do governo em 12 meses ao acumular 6,67%. O alvo, baseado no IPCA, é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.


 
A preocupação com o nível elevado da inflação ganhou mais força no último mês devido à valorização do dólar, o que alimenta temores de maior pressão sobre os preços exatamente num momento de recuperação econômica frágil.


 
O Banco Central já havia apertado o ciclo de elevação da Selic com aumento de 0,5 ponto percentual em maio, para 8%, depois de a ter elevado a taxa básica de juros em abril em 0,25 ponto.


 
Economistas consultados na pesquisa Focus do BC esperam nova elevação de 0,5 ponto na reunião de julho.




Fonte: REUTERS

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