Meia-atacante Kaká deixa seleção brasileira mais goleadora
Antes do jogo contra o Equador, Dunga dizia que não via a ausência de Kaká como um grande problema, já que sua seleção já havia jogado muitas vezes sem o meia-atacante.
Verdade. Mas sem o jogador do Milan, que volta contra o Peru, o time é ainda mais retranqueiro.
Desde que Dunga assumiu, a seleção fez 17 partidas sem Kaká e teve média de 1,53 gol por duelo. Nas 20 partidas com o astro, o número subiu 50%, chegando a 2,30 tentos/jogo.
Ainda mais sentidas foram as ausências de Kaká nas eliminatórias. Nas seis vezes em que foi escalado, o Brasil teve média de dois gols por partida. Nas cinco vezes em que ficou de fora, foi de 0,80 gol por jogo.
Com esses números, os jogadores, ao contrário de Dunga, não escondem a satisfação pela volta dele. E dizem estarem prontos para compensar a falta de ritmo do astro do Milan.
"Ele em campo é sinônimo de bom jogo. A gente precisa dele. Claro que não está tão bem fisicamente. Mas, se tivermos que correr por ele, todo mundo vai correr", falou Robinho.
Ontem, o Milan, por meio de Adriano Galliani, seu vice-presidente, rebateu a declaração de Kaká, que elogiou o tratamento na seleção, dando a entender que o do clube, na recuperação de seu pé esquerdo, não foi satisfatório. "Se alguém tem um resfriado ou uma gripe, após cinco semanas está curado", ironizou ele, dizendo que Kaká só poderá jogar agora porque sua lesão não é recente.
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