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Cidades/Geral
Quarta - 26 de Junho de 2013 às 22:58

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Estudo realizado pela Defensoria Pública de Mato Grosso motivou o Conselho Municipal de Saúde (CMS) a votar pela manutenção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Pascoal Ramos, e exigir a imediata retomada da obra por parte da Prefeitura de Cuiabá.


 
Há pelo menos três meses, o Poder Executivo vem abordando a possibilidade de transferir a construção da UPA, já iniciada, para a Avenida das Torres, no bairro Osmar Cabral.


 
Além de estudos técnicos na área de engenharia que constataram adequação do local para a construção, a Defensoria, por meio da defensora pública Fernanda Maria Cícero de Sá Soares, alega que o principal argumento para manter a unidade de saúde no Pascoal Ramos é o dinheiro público já investido.


 
Cerca de 700 mil reais foram aplicados na construção, entre projeto técnico, desapropriação da área e terraplanagem. O Executivo observa inadequação no terreno.


 
Na reunião do CMS, na tarde desta terça-feira (25), a defensora pública reafirmou o estudo feito pela Defensoria de viabilidade da área, que abriga nas proximidades uma escola, uma creche, uma unidade de saúde, entre outras edificações.


 
Os secretários de Cuiabá, Marcelo Oliveira (Obras) e Kamil Fares (Saúde) também apresentaram argumentações para uma possível transferência da UPA. O primeiro, como engenheiro, alegou problemas na compactação da área e que serão necessários um montante maior de recursos públicos para deixar o local adequado à construção.


 
No entanto, pareceres técnicos do Crea e da Defensoria Pública atestam que a propriedade é adequada para construir a UPA, inclusive a prefeitura pagou para fazer os serviços de drenagem. Já Kamil Fares disse que o custo da unidade de saúde será infinitamente maior, pois também observa a necessidade de adequações no terreno.


 
Além de apresentar o estudo feito pela instituição, Fernanda Soares destacou que a Defensoria não é um órgão político e sim de defesa da sociedade. Alertou ainda que foi procurada pela população local com um abaixo assinado com mais de 40 mil assinaturas.


 
A defensora disse ainda que o estudo da Defensoria foi encaminhado ao Ministério da Saúde para adotar as providências. Por outro lado, ela também alega falta de informações por parte da Prefeitura sobre a destinação de valores suplementados para a obra.





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