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Manifestantes pedem desbloqueio da empresa. Telexfree continua impedida pela Justiça de operar no Brasil.
Divulgadores da Telexfree interditam rua em frente ao MP do Acre
Equipes de divulgadores da Telexfree reuniram-se em frente ao prédio do Ministério Público do Acre, nesta quarta-feira (16), para protestar contra decisão da Justiça que impede a empresa de fazer novos cadastros e efetuar os pagamentos dos divulgadores. Com cartazes nas mãos, os manifestantes fecharam a rua Marechal Deodoro, dificultando o trânsito no centro de Rio Branco.
O motorista e divulgador Eudes Lima participava do protesto. Ele conta que investiu na Telexfree, há um mês, todo o dinheiro que tinha na poupança. O investimento seria para custear a faculdade da filha, que termina o Ensino Médio este ano. "A gente não pode ficar nessa situação. Todos no prejuízo. Cada um faz do seu dinheiro o que bem entende. Não é justa essa proibição", diz.
Em janeiro deste ano, Clebson Fernandes investiu 60% de seu patrimônio, cerca de R$ 55 mil. "Tive que vender bens meus para investir", diz. Em meio ao protesto ele fez alguns questionamentos. "A Telexfree trabalha com 40 países, por que só no Brasil é proibido? A empresa pagou mais R$ 60 milhões em impostos ao país. Onde está a ilegalidade?", pergunta.
Entenda o caso
Cerca de 70 mil pessoas possuem contratos com a Telexfree no Acre. A empresa vem sendo investigada pelo Ministério Público do Estado e é suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira. No último dia 18, a juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, julgou favorável a medida proposta pelo (MP/AC) para suspender as atividades da Telexfree.
O desembargador do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) Samoel Evangelista decidiu, na tarde desta segunda-feira (24), indeferir o pedido de revisão da sentença dos advogados da Telexfree e manteve a liminar.
Fonte:
Do G1 Acre
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