Polícia Federal realiza Operação contra narcotraficantes em MT
Mato Grosso é alvo, nesta terça-feira, de mais uma grande operação em Mato Grosso. Agora é a “Face Oculta”, que tem como objetivo desarticular quadrilhas especializadas no transporte e comercialização de cocaína de origem boliviana. A operação, que tem Mato Grosso como um dos principais alvos acontece também em Tocantins, São Paulo, Pará e Rondônia. As diligências policiais estão sendo realizadas para o cumprimento de 18 Mandados de Prisão Preventiva e 30 de Busca e Apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal do Tocantins.
Com o efetivo de aproximadamente 140 policiais a Polícia Federal está cumprindo os mandados judiciais, simultaneamente. As diligências realizadas neste Estado contam com o efetivo local e com policiais federais oriundos das Superintendências da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Pernambuco.
O objetivo das buscas é apreender drogas, armas, apetrechos de manipulação de entorpecentes e documentos relacionados às atividades criminosas, inclusive de bens adquiridos pelo grupo com o lucro do tráfico, como fazendas e casas.
As investigações foram iniciadas em julho de 2008, período em que foram apreendidos cerca de 400 quilos de cocaína. Um primeiro flagrante foi realizado, em 3 de dezembro de 2008, na cidade de Dois Irmãos, em Tocantins com o apoio da Polícia Militar do Tocantins. Outro flagrante aconteceu no dia 15 de março deste ano, na cidade mato-grossense de Confresa, e envolveu o trabalho de policiais federais dos estados de Mato Grosso, Pará e Tocantins, além do reforço da Polícia Militar de Mato Grosso e da Polícia Civil daquela localidade. As ações levaram para a prisão sete pessoas e culminaram, dentre outros, com a apreensão de veículos, uma aeronave e armas.
Os presos responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico de drogas, financiamento para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, posse ilegal de armas, com penas que podem passar de 30 anos de prisão. Dentre os envolvidos no tráfico estão empresários, pilotos e policiais, além de pessoas especialmente dedicadas ao tráfico de drogas.
O nome da Operação é uma alusão à participação de policiais no esquema criminoso que, às escondidas, apesar da função pública exercida, associaram-se aos traficantes oferecendo-lhes suposta proteção contra a atuação estatal.
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