Ministério Público pede interdição da cadeia pública de Comodoro

O Ministério Público pediu interdição parcial da cadeia pública de Comodoro, em razão das péssimas condições sanitárias, de acomodação, ventilação e iluminação do prédio, provocadas por superlotação.

A cadeia abriga hoje 85 presos, quase três vezes superior à capacidade da unidade prisional, de apenas 32 presos. A superlotação se deve à entrada de presos oriundos de outras comarcas, sendo que várias transferências foram realizadas pelo sistema prisional sem a prévia anuência do juiz da cidade de Comodoro. Somente oriundos da Comarca do município de Sapezal são 35 reeducandos.

O Ministério Público requereu a interdição parcial da cadeia para fins de se vedar a entrada de novos presos e a remoção dos reeducandos já sentenciados para as penitenciárias do Estado.