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Nacional
Quinta - 19 de Março de 2009 às 22:30
Por: Luciana Rossetto

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Dois casos de agressão a bebês foram registrados na madrugada desta quinta-feira (19), em Goiânia. A delegada titular da Delegacia da Mulher, Miriam Borges de Oliveira, afirmou ao G1 que um caso não tem relação com outro. As crianças estão internadas em estado grave.

De acordo com a delegada, uma mulher de 28 anos golpeou a filha de 9 meses com uma tesoura. Ela havia sido internada para tratamento psiquiátrico três meses após o nascimento da criança e atualmente tomava remédio antidepressivo, porém suspendeu a medicação por conta própria.

“O marido estranhou quando ela se trancou no banheiro com o bebê. Como o bebê chorava e a mulher não quis abrir a porta, ele conseguiu arrombar”, afirmou Miriam. O marido precisou da ajuda de vizinhos, que ouviram os gritos, para tirar a menina dos braços da mulher.

A menina foi levada para o Hospital das Clínicas e transferida, em estado grave, para a UTI do Hospital da Criança. A criança corre risco de morte.

A delegada contou que no outro caso, também de madrugada, um policial militar reformado de 38 anos agrediu a filha de 1 ano. O pai da criança teria acordado e agarrado a filha, pedindo para que ela falasse frases desconexas.

“O pai socou a criança e a jogou vária vezes contra a parede e o chão. Ele também agrediu a mãe, que tentou salvar a filha”, disse Miriam. Quando a polícia chegou, o homem estava correndo pela rua, nu.

O bebê foi levado para o Hospital Materno Infantil e depois transferido para o Hospital da Criança. A menina está internada na UTI e seu estado de saúde é considerado gravíssimo.

“Acredito que os dois tenham sofrido surtos psicóticos, mas isso não diminui os crimes”, disse a delegada. “Eles foram presos em flagrante e serão submetidos a exames em um hospital psiquiátrico. Caso permaneçam internados, ficarão sob escolta da polícia.”

A delegada explicou que, se as crianças sobreviverem, serão encaminhadas ao Instituto Médico Legal para exame. As crianças não devem ser retiradas da família, pois elas possuem outros responsáveis. O inquérito de cada caso deverá ser concluído em até 10 dias.





Fonte: G1

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