MT lidera ranking nacional de geração de empregos
Mato Grosso é o maior gerador de empregos formais no país conforme revelou o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os números relativos a fevereiro foram divulgados nesta quarta-feira. Entre admissões e desligamentos o estado teve saldo de 5.378 postos de trabalho com carteira assinada, um crescimento de 1,13%. As outras unidades da federação que também obtiveram resultados positivos são Goiás (+8.058 postos ou 0,94%), Santa Catarina (+5.674 postos ou +0,36%) e Rio de Janeiro (+5.480 postos ou 0,17%).
Para o vice-presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt/MT), Jandir Milan, os números mostram que o Estado ainda não entrou na crise econômica. "Temos retração em alguns setores e crescimento em outros o que é normal. Existe uma compensação que nos dá resultados positivos no final", revelou. "Mato Grosso aumentou a arrecadação de impostos, o consumo de energia. É sinal que a economia está caminhando, mesmo em um ritmo um pouco menor que em 2008, mas está caminhando".
O aumento mais significativo foi no setor de agropecuária com 3.497 postos, um crescimento de 4,13%. No país a agricultura respondeu por 957 postos a mais (0,06%). O setor comércio no estado teve um ligeiro crescimento de 0,10% com 6.864 contratações e 6.734 desligamentos. No país o setor manteve o desempenho negativo (-10.275 postos ou -0,15%). Para o presidente da Pedro Nadaf, o índice positivo revela que MT tem mantido um processo de crescimento econômico e que a crise ainda não atingiu o setor. "O crescimento foi pequeno mas pelo menos não houve demissões, o que já é uma boa notícia".
Brasil - O saldo da geração de empregos no Brasil em fevereiro foi de 9.179 postos com carteira assinada, representando um crescimento de 0,03% sobre o estoque de assalariados celetistas do mês anterior. Esse comportamento favorável, embora modesto, demonstra uma importante reação do mercado de trabalho formal brasileiro após três meses consecutivos de resultados negativos.
O número de admissões no segundo mês do ano foi de 1,23 milhão de pessoas, patamar superior ao verificado em janeiro (1.216.550). Já o número de desligamentos em fevereiro (1.224.375) foi inferior ao do mês anterior, representando declínio de 7,13%.
"A minha expectativa é que março será o mês da virada. O saldo negativo dos últimos três meses não se repetiu em fevereiro e eu acredito que a reação do mercado, a diminuição das demissões e o aumento do salário mínimo serão determinantes para que a geração de empregos se recupere mais ainda no próximo mês e tenhamos o acumulado de 2009 já positivo", disse o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
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