Dado deixa prisão após ter liberdade concedida pela justiça
Rio - Pouco mais de 24 horas após ser preso, o ator Dado Dolabella foi solto na noite desta quarta-feira por decisão da desembargadora Giselda Leitão, da 4ª Câmara Criminal. Ele havia sido preso por desrespeitar uma decisão da Justiça que não permitia sua aproximação da atriz e ex-noiva Luana Piovani. “Acredito na Justiça. Ela tarda, mas não falha. Minha sensação é de alívio”, afirmou ele, ao deixar a Polinter da Pavuna, às 21h10.
Advogado de Dado, Michel Assef Filho disse que a magistrada entendeu a tese da defesa, de que o ator não descumpriu a ordem: “Ele não está proibido de frequentar os lugares. Os encontros no camarote da Brahama e no Bailinho foram mera coincidência”.
O que mais pesou na decisão da juíza Anne Cristine Sheele dos Santos, da 1ª Vara da Violência Doméstica, para decretar a prisão preventiva de Dado, foi a foto do ator com uma trena, para medir a distância entre ele e Luana. A atitude indignou a juíza. “Minha intenção não foi zombar da autoridade da juíza. Queria mostrar que estava cumprindo a decisão dela”, explicou ele, que teve o pedido de liberdade negado no início da manhã.
Ao ser preso, foi levado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), no Centro, onde só dormiu após tomar calmante. Às 8h, fez exame de corpo de delito em contêiner do IML, na Praça Onze. De lá, foi levado à Polinter de Neves, em São Gonçalo, que estava superlotada. Teve que ser transferido, então, para a Pavuna, onde chegou às 10h40.
Dado ficou em cela de 16 metros quadrados com 13 acusados de roubo, furto e tráfico. Almoçou frango, berinjela, arroz e feijão. Ele passou a maior parte do dia calado em um canto e, durante culto evangélico na carceragem, teria chorado.
Irmão do ator, Fernando Dolabella afirmou que a família ficou revoltada com a prisão. “Ele não é bandido, não é traficante para passar por isso. É um ator. Estão usando a Lei Maria da Penha para fazer maldade”, disse Fernando Dolabella. “Me admira a Luana, que queria casar e ter filhos, fazer meu irmão passar por isso”.
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