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Para reeleger Dilma, PMDB não descarta apoiar Taques
O secretário estadual de Administração Francisco Faid (PMDB) afirmou que o diretório estadual do PMDB em Mato Grosso não descarta apoiar o senador Pedro Taques (PDT) ao Governo do Estado em 2014.
Apesar de negar, o parlamentar tem sido apontado como pré-candidato ao Palácio Paiáguas no próximo ano. Segundo Faiad, a possibilidade se deve à composição partidária nacional com foco na reeleição da presidente Dilma Roussef (PT).
Em 2010, a petista formou a coligação “Para o Brasil seguir mudando”, que reuniu PT, PMDB, PC do B, PDT, PRB, PR, PSB, PSC, PTC e PTN.
A tendência, de acordo com o secretário, é priorizar o palanque de Dilma e, por consequência, abrir diálogo com todos os partidos.
“Cada partido tem a sua posição e seus nomes. Não dá para definir nada com um ano de antecedência das convenções, porém temos agido com cautela e muito diálogo. Tanto é que o PMDB está conversando com PT, PR e PDT. Este último faz parte da base da presidente e estaremos com ela. Assim não podemos nos furtar de conversar inclusive com o PDT”, afirmou Faid.
O posicionamento do secretário não é isolada. O líder do governo na Assembleia Legislativa e atual presidente da Casa, Romoaldo Júnior (PMDB), afirmou ao MidiaNews que não descarta o diálogo com o PDT.
“Não temos dificuldade para conversar com ninguém. O senador Pedro Taques é fácil de dialogar e podemos sim nos aproximar dele. O governador Silval Barbosa pode intermediar esse diálogo”.
Para o presidente municipal do PMDB, Clóvis Cardoso, as possibilidades são diversas, entre elas apoiar a candidatura do juiz federal Julier Sebastião Silva, nome lançado pelo PT, ou do senador Blairo Maggi (PR), considerado forte pelo partido.
Até mesmo as críticas de Pedro Taques em relação ao governo Silval são minimizadas por Cardoso.
“A aliança com o PT é definitiva, mas todas as possibilidades são discutidas, inclusive apoiar Maggi. Parte do PMDB, inclusive eu, tem a opinião que nessas fase não podemos ter a restrição a ninguém, quer seja da base de Dilma ou não. Taques é uma opção. As críticas dele são pontuais e não de cunho ideológico”.
Fonte:
Mídia News
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