'GM não vai quebrar no Brasil', diz presidente
Ardila disse que há quatro anos a GM não recebe ajuda dos EUA. “A GM no Brasil não tem problemas para continuar com as operações normais. Tem suficiente liquidez, suficiente fluxo de caixa para financiar os investimentos”.
O executivo não quis dar detalhes sobre o lançamento do projeto Viva, que, segundo Ardila, irá começar a produção na segunda metade deste ano, com uma nova plataforma de automóveis da GM. O Viva será produzido primeiramente, na Argentina, e, alguns meses depois, virá para o Brasil para ser o sucessor do Corsa. “Será uma família de veículos", disse Ardila.
Ele acredita que a produção dos novos modelos vão gerar mais emprego para a GM. "Nossa expectativa de vendas é bastante otimista. Se isso acontecer, nós já prometemos para aquelas pessoas que têm contratos temporários não renovados, que elas terão a prioridade.” Ardila disse que a empresa não demitiu trabalhadores em decorrência da crise. “Nós não fizemos demissões. Nós não renovamos alguns dos contratos temporários que estavam expirando. A montadora emprega 23 mil trabalhadores em suas três fábricas no Brasil.
Ardila foi categórico ao afirmar que a GM não irá quebrar, porque tem um plano de reestruturação, assim como as outras montadoras. “Por causa da recessão, as montadoras precisam diminuir a estrutura de custos, diminuir o que chamamos de economia ponto de equilíbrio para conseguir ser rentáveis com um volume menor”, explica.
No que diz respeito ao IPI, Ardila concorda que a redução do imposto contribuiu para atrair o consumidor. “Sem dúvida, com o IPI as vendas aumentaram mais do que alguns de nós esperávamos. Se a redução do IPI for estendida por mais três meses, como é nossa expectativa, acho que teremos um segundo semestre 10% abaixo do ano passado, mas ainda num patamar muito bom”. Segundo o presidente, se a redução não for renovada, as montadoras correm o risco de uma queda no mercado de 30% e, com isso, podem ocorrer demissões.
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