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Economia
Terça - 17 de Março de 2009 às 07:48

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O presidente da General Motors do Brasil e Mercosul, Jaime Ardila, garantiu que a montadora não irá quebrar, e que a filial brasileira da empresa é independente da indústria americana. “Juridicamente, financeiramente e do ponto de vista de produtos, todas as empresas da GM são independentes. Temos uma linha de produtos completa", afirmou Ardila em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, que foi ao ar na noite desta segunda-feira (16).

Ardila disse que há quatro anos a GM não recebe ajuda dos EUA. “A GM no Brasil não tem problemas para continuar com as operações normais. Tem suficiente liquidez, suficiente fluxo de caixa para financiar os investimentos”.

O executivo não quis dar detalhes sobre o lançamento do projeto Viva, que, segundo Ardila, irá começar a produção na segunda metade deste ano, com uma nova plataforma de automóveis da GM. O Viva será produzido primeiramente, na Argentina, e, alguns meses depois, virá para o Brasil para ser o sucessor do Corsa. “Será uma família de veículos", disse Ardila.

Ele acredita que a produção dos novos modelos vão gerar mais emprego para a GM. "Nossa expectativa de vendas é bastante otimista. Se isso acontecer, nós já prometemos para aquelas pessoas que têm contratos temporários não renovados, que elas terão a prioridade.” Ardila disse que a empresa não demitiu trabalhadores em decorrência da crise. “Nós não fizemos demissões. Nós não renovamos alguns dos contratos temporários que estavam expirando. A montadora emprega 23 mil trabalhadores em suas três fábricas no Brasil.

Ardila foi categórico ao afirmar que a GM não irá quebrar, porque tem um plano de reestruturação, assim como as outras montadoras. “Por causa da recessão, as montadoras precisam diminuir a estrutura de custos, diminuir o que chamamos de economia ponto de equilíbrio para conseguir ser rentáveis com um volume menor”, explica.

No que diz respeito ao IPI, Ardila concorda que a redução do imposto contribuiu para atrair o consumidor. “Sem dúvida, com o IPI as vendas aumentaram mais do que alguns de nós esperávamos. Se a redução do IPI for estendida por mais três meses, como é nossa expectativa, acho que teremos um segundo semestre 10% abaixo do ano passado, mas ainda num patamar muito bom”. Segundo o presidente, se a redução não for renovada, as montadoras correm o risco de uma queda no mercado de 30% e, com isso, podem ocorrer demissões.





Fonte: G1

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