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Esportes
Quarta - 11 de Março de 2009 às 23:11
Por: Eduardo Peixoto

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Antes do jogo, o abraço de Bruno e Andrade selou a paz após a polêmica do rachão. Faltava, no entanto, uma vitória convincente para manter as aparências. E quem fez o papel de pacificador rubro-negro dentro de campo foi Leo Moura. Com dois gols e uma “meia-assistência”, o lateral-direito não precisou de muito alarde para acabar com o clima de guerra e garantir a vitória por 4 a 2 do Flamengo sobre o Duque de Caxias, pela segunda rodada da Taça Rio. Josiel e Juan completaram o placar, e Edivaldo, duas vezes, descontou.

A goleada mantém o Flamengo na liderança do Grupo B da competição, com seis pontos. O Duque de Caxias, por outro lado, é o lanterna do Grupo A, sem pontuar. No próximo sábado, às 16h, no Maracanã, o Rubro-Negro recebe o Tigres, enquanto o time de Caxias pega o Friburguense, na Baixada.

Flamengo soberano e eficiente

Com a paz selada e a aparência em dia, o Flamengo precisava mostrar que dentro de campo as coisas também seguiriam bem. Para isso, começou a partida se mandando para o ataque, principalmente pelo lado direito. Com Leo Moura no meio, Zé Roberto, Ibson e Everton Silva buscavam triangulações pelo setor, mas paravam na marcação do Duque de Caxias.

A primeira conclusão foi do time da baixada, aos 5 minutos, com Alberoni, em chute sem direção. Dois minutos depois, foi a vez de Juan tentar espantar a má fase, arriscar de longe e também isolar. Aos 10, porém, o lateral-esquerdo apareceu bem. Ele deixou Josiel na boa dentro da área, e o camisa 9 perdeu a chance, batendo por cima do gol.

Aos 15 minutos, o Flamengo era soberano em campo, com 70% de posse de bola, a maior parte do tempo nos pés de Juan. A essa altura, o jogador já tinha também tabelado com Ibson e cruzado para o goleiro Borges salvar o Caxias. Aos 18, mais uma boa jogada pela ponta, desta vez a direita: tabelinha de Willians e Everton Silva, e o lateral cruzou forte para Leo Moura escorar no susto para fora.

No minuto seguinte, não teve perdão. Ibson sofreu falta na entrada da área, a torcida esqueceu a rixa por conta do bate-boca com Andrade e pediu a cobrança de Bruno, o goleiro se mandou para o ataque, mas quem chutou e fez o gol foi Juan. O lateral-esquerdo acertou o canto direito de Borges, apontou para o camisa 1 e mandou:

- Foi para você!

Com Ibson muito participativo, o Flamengo fazia a bola girar no meio-campo, não dava espaços para o Duque de Caxias e administrava a vantagem. Por 15 minutos, as jogadas ofensivas dos dois times ficaram restritas aos cruzamentos na área, até que, como quem não quer nada, Leo Moura apareceu como um legítimo meia e fez a diferença.

Aos 36, o garçom rubro-negro descolou lindíssimo lançamento para Zé Roberto na ponta direita. Em velocidade, o atacante dominou e logo cruzou rasteiro para Josiel enganar a marcação e, sozinho na pequena área, escorar para o fundo das redes.

Foi o último lance de perigo de uma primeira etapa dominada pelo Flamengo. Um time que se não foi muito efetivo no ataque, foi eficiente com dois gols em três conclusões.

- Time grande é isso aí. Se a gente der mole, não tem jeito – lamentou Cadu, do Duque de Caxias, no intervalo.

Onze minutos, dois gols e uma vitória

Na volta do vestiário, o Flamengo sequer deu tempo para o Duque de Caxias sonhar com o empate. Se 2 a 1 é um placar perigoso, logo aos 3 os cariocas fizeram o terceiro. Do meio-campo, Leo Moura lançou Zé Roberto, se mandou para o ataque, recebeu de volta e tocou na saída de Borges.

Já desmotivado, o Caixas observava o Flamengo jogar e o quarto gol era questão de tempo. Mais precisamente oito minutos: aos 11, Leonardo Moura cobrou falta com categoria, acertou o canto direito do goleiro e correu para o abraço. Abraço que, por sinal, encontrou Cuca no banco de reservas, em ato de solidariedade.

Com a partida decidida, o treinador rubro-negro resolveu fazer testes e trocou Josiel por Paulo Sérgio. A estratégia não deu muito certo, e a equipe perdeu força ofensiva. O jovem atacante tocou pouquíssimo na bola e a partida ficou restrita ao perde e ganha no meio-campo. Em uma dessas disputas, Ibson cometeu falta dura em Alan, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Em vantagem numérica, o Duque de Caxias finalmente passou a atacar e mostrou eficiência. Após Juninho perder gol feito aos 33, escorando para fora cruzamento de Fábio Valle, a equipe da Baixada diminuiu duas vezes com o ex-botafoguense Edivaldo.

Aos 36, Fábio Luciano cometeu pênalti em Eduardo Teles e o atacante deslocou Bruno na cobrança. Três minutos depois, Alan recebeu lançamento pela direita e cruzou rasteiro para Edivaldo escorar para o gol vazio e fechar o placar.





Fonte: Globoesporte.com

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