Dilma defende programas do governo e diz que Bolsa Família tem a cara do Nordeste
Em reunião com a bancada parlamentar do Nordeste, ela disse que apenas por meio de ações que eliminem as desigualdades sociais e econômicas será possível implementar o desenvolvimento no país.
Dilma discursou por cerca de uma hora e relacionou todas as ações e índices do Nordeste. Segundo ela, os números mostram que a região está bem melhor que o restante do Brasil em vários aspectos, como, por exemplo, o número de pessoas que tiveram aumento no crescimento de renda familiar, produção na agropecuária e comércio, além da utilização de computadores.
"Esses indicadores refletem uma realidade de politicas públicas gerais. O Nordeste teve uma redução da desigualdade que foi o dobro [do restante do país]", afirmou.
Bem-humorada, a ministra afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre que tem oportunidade lembra da necessidade de dar atenção às carências do Nordeste. "Acho que o presidente tem sua raiz muito bem plantada no Nordeste, e ele nunca esquece."
PAC
A ministra, que foi batizada pelo presidente de a "mãe do PAC" (Programa de Aceleração do Crescimento), reiterou sua defesa ao programa.
Segundo Dilma, só é possível planejar grandes obras com investimentos a longo prazo. Como exemplos, ela citou as construções de hidrelétricas, gasodutos e refinarias, que envolvem projetos que duram cerca de 20 anos.
Indignada, a ministra reclamou dos que criticam os financiamentos a longo prazo contidos no PAC. "O PAC está em cima de uma visão de que não haverá desenvolvimento no Brasil sem investimento. Acho estranhíssimo que a cada lançamento do PAC o pessoal abra [o site da ONG] Contas Abertas [para verificar supostas irregularidades]."
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