Jogos eletrônicos ajudam pouco memória de idosos, diz estudo
A saúde mental de pessoas idosas não demonstra melhora significativa com o investimento em jogos de computador e sites cuja promessa é interromper o declínio das atividades cerebrais. A afirmação é de uma equipe de cientistas, publicada no jornal "Alzheimer's & Dementia".
"Esses produtos de mercado não conferem qualquer benefício adicional em atividades sociais e intelectuais de idosos", disse Peter J. Snyder, dos Hospitais Afiliados Lifespan em Providence, Rhode Island.
Tipos de jogos baseados no "treinamento cerebral" são conhecidos por ajudar pessoas a ter um desempenho melhor em relação à problemas de memória, mas seus benefícios não têm medição exata para aqueles cujos danos cognitivos não são claros.
Ainda assim, Snyder e a equipe observaram que o mercado desses produtos deve ter um crescimento em vendas de US$ 2 milhões em 2005 para um valor estimado de US$ 225 milhões apenas neste ano.
Para observar as evidências dos benefícios do treinamento cognitivo na saúde de pessoas idosas, Snyder e seus colegas analisaram 10 atividades variadas e aleatórias, de um programa popular de computadores até aulas individuais de piano.
Apesar das evidências de que o treinamento cerebral ajudou pessoas na performance imediata em tarefas relacionadas a ele, não houve indícios de que os efeitos tenham se estendido para outras áreas de funções mentais em idosos.
A pesquisa também concluiu que há fortes evidências científicas de que atividades físicas diárias preservam as funções cognitivas de pessoas mais velhas.
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