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Câmara aguarda estudo para enxugar gastos e estrutura
A situação financeira da Câmara de Cuiabá parece estar cada vez pior. Após não ter conseguido o aumento do duodécimo junto ao Executivo Municipal, o presidente da Casa, vereador João Emanuel (PSD), aguarda o resultado de um estudo administrativo para enxugar a máquina. Em apenas quatro meses de gestão, o Legislativo já apresentou gastos equivalentes a todo o exercício de 2012.
O social-democrata afirma que pretende extinguir ao menos quatro das 10 secretarias que existem hoje na Câmara. De acordo com ele, a intenção é reduzir a folha de pagamento em 10%.
“Devemos fazer alguns cortes de ordem administrativa. Vamos ter que fazer a fusão de secretarias e demissões. Nossa equipe está realizando um estudo para ver quais secretarias deixariam de existir e quanto isso impactaria. Acredito que devemos extinguir de três a quatro Pastas. A intenção é reduzir, pelo menos, 10% da folha de pagamento para que não trabalharmos no teto constitucional de 70%. Queremos conseguir trabalhar com algo em torno de 65% a 60%”.
Conforme dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Câmara de Cuiabá gastou R$ 26 milhões no primeiro quadrimestre deste ano, incluindo folha de pagamento. O montante é apenas R$ 800 mil menor do que o que foi empenhado em todo o ano passado pela antiga legislatura, comandada pelo vereador Júlio Pinheiro (PTB).
João Emanuel afirma que isto se deve ao aumento de seis cadeiras no Legislativo, o que gerou um acréscimo de 30% nas despesas da Casa.
“Não temos nem perspectiva de reforma ou de algum tipo de alteração. Nossa ideia agora é enxugar a máquina. Cortando todos os tipos de gastos, fazendo o controle, inclusive, de despesas básicas, como energia elétrica. Aumentou a estrutura, gabinetes, funcionários, tudo. Isso já não tem como mexer, então, vamos ter que cortar em outras partes”, diz.
Dos R$ 26 milhões gastos até agora, R$ 15,6 milhões foram destinados ao pagamento dos vereadores. Cada parlamentar recebe R$ 15 mil de salário, R$ 25 mil de verba indenizatória e mais R$ 17 mil de verba de gabinete. Os benefícios totalizam R$ 57 mil, que são depositados mensalmente na conta de cada parlamentar.
O presidente, entretanto, recebe um valor ainda maior, já que sua verba de gabinete é de R$ 25 mil. Apesar disso, João Emanuel afirma que não estuda reduzir o valor da verba indenizatória. “Temos que repensar toda a estrutura, mas, neste primeiro momento, vamos fazer as análises da questão administrativa, para redução na folha”.
As contas andam tão apertadas que até mesmos investimentos que seriam feitos a curto prazo foram suspensos, como a implantação da votação digital. O sistema daria mais agilidade aos tramites da Casa, uma vez que os vereadores proporiam projetos de lei e apresentariam indicações, como também requerimentos e ofícios.
“Num primeiro momento, os investimentos ficam contidos. Vamos sanear a Câmara para trabalhar dento do orçamento. Os investimentos, agora, não poderão ser feitos”, adianta João Emanuel. (KA)
O social-democrata afirma que pretende extinguir ao menos quatro das 10 secretarias que existem hoje na Câmara. De acordo com ele, a intenção é reduzir a folha de pagamento em 10%.
“Devemos fazer alguns cortes de ordem administrativa. Vamos ter que fazer a fusão de secretarias e demissões. Nossa equipe está realizando um estudo para ver quais secretarias deixariam de existir e quanto isso impactaria. Acredito que devemos extinguir de três a quatro Pastas. A intenção é reduzir, pelo menos, 10% da folha de pagamento para que não trabalharmos no teto constitucional de 70%. Queremos conseguir trabalhar com algo em torno de 65% a 60%”.
Conforme dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Câmara de Cuiabá gastou R$ 26 milhões no primeiro quadrimestre deste ano, incluindo folha de pagamento. O montante é apenas R$ 800 mil menor do que o que foi empenhado em todo o ano passado pela antiga legislatura, comandada pelo vereador Júlio Pinheiro (PTB).
João Emanuel afirma que isto se deve ao aumento de seis cadeiras no Legislativo, o que gerou um acréscimo de 30% nas despesas da Casa.
“Não temos nem perspectiva de reforma ou de algum tipo de alteração. Nossa ideia agora é enxugar a máquina. Cortando todos os tipos de gastos, fazendo o controle, inclusive, de despesas básicas, como energia elétrica. Aumentou a estrutura, gabinetes, funcionários, tudo. Isso já não tem como mexer, então, vamos ter que cortar em outras partes”, diz.
Dos R$ 26 milhões gastos até agora, R$ 15,6 milhões foram destinados ao pagamento dos vereadores. Cada parlamentar recebe R$ 15 mil de salário, R$ 25 mil de verba indenizatória e mais R$ 17 mil de verba de gabinete. Os benefícios totalizam R$ 57 mil, que são depositados mensalmente na conta de cada parlamentar.
O presidente, entretanto, recebe um valor ainda maior, já que sua verba de gabinete é de R$ 25 mil. Apesar disso, João Emanuel afirma que não estuda reduzir o valor da verba indenizatória. “Temos que repensar toda a estrutura, mas, neste primeiro momento, vamos fazer as análises da questão administrativa, para redução na folha”.
As contas andam tão apertadas que até mesmos investimentos que seriam feitos a curto prazo foram suspensos, como a implantação da votação digital. O sistema daria mais agilidade aos tramites da Casa, uma vez que os vereadores proporiam projetos de lei e apresentariam indicações, como também requerimentos e ofícios.
“Num primeiro momento, os investimentos ficam contidos. Vamos sanear a Câmara para trabalhar dento do orçamento. Os investimentos, agora, não poderão ser feitos”, adianta João Emanuel. (KA)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/16432/visualizar/
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