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Economia
Quinta - 19 de Fevereiro de 2009 às 16:02

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O mercado negociou o dólar comercial por R$ 2,352 nos últimos minutos da sessão desta quinta-feira, sem variação sobre a taxa final de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 2,470, também estável.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em alta de 0,73%, aos 39.962 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 2,22 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sofre queda de 0,81%.

O Banco Central, com tem sido praxe desde a semana, evitou entrar no mercado de moeda. Profissionais das corretoras de câmbio afirmam que a ausência da autoridade monetária visa desestimular a especulação com os preços da moeda americana, que oscilaram entre R$ 2,370 e R$ 2,318.

Analistas destacam que as cotações têm encontrado pouco espaço para subir, num período de retorno, ainda incipiente, do fluxo de recursos para o país, como mostrou nesta semana os dados do fluxo cambial (saldo de US$ 1 bilhão) e os números da Bolsa de Valores --fevereiro deve ser o primeiro mês em oito onde as compras de ações superam as vendas, somente considerando os investidores estrangeiros.

O que esses profissionais destacam é que, em momentos de maior nervosismo, agentes financeiros que detém posições no mercado futuro de dólar e que ganham com a desvalorização do real, aproveitam para puxar as as cotações.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, voltou a reduzir as taxas projetadas para 2010 e 2011.

Em um das principais notícias do dia, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, apontou que foram cortadas 101.748 vagas no mês passado. Em dezembro, o mesmo levantamento havia registrado corte de 654.946 postos de trabalho.

No contrato com vencimento em março de 2009, a taxa projetada foi mantida em 12,64%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu de 10,99% para 10,93% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista recuou de 11,49% para 11,30%.





Fonte: Folha Online

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