Borges e Washington viram "dueto presidencial" na Libertadores
A aposta concentrada na dupla é de Juvenal Juvêncio, mandatário do São Paulo, que vê nos dois atacantes um diferencial de qualidade.
"Temos dois homens-gol. Jogadores que me agradam muito e com poder de decisão. A estatística vai provar que Borges e Washington foram escolhas certas para o São Paulo", declarou o dirigente são-paulino durante entrevista à reportagem.
Se os números atestam que o duo está credenciado para abrir a Libertadores de 2009, o ano começou em um tom diferente para os dois artilheiros.
Com apenas um gol marcado --no empate de 1 a 1 com o Corinthians--, Borges já manifestou sua insatisfação por não ser um titular incontestável.
Seu histórico no clube do Morumbi, porém, o coloca em uma posição especial. Ele foi artilheiro do time nas duas últimas temporadas --13 gols em 2007 e 26 em 2008.
Já o caso de Washington no clube ainda é o de encantamento. Eleito como a principal atração para 2009, ele marcou quatro gols em seis partidas neste ano e ostenta média de 0,67 tentos por jogo. É o artilheiro do time até aqui.
Em paz com diretoria, torcida e treinador, Washington espera repetir o que fez no Fluminense, quando foi vice-artilheiro do time na Libertadores do ano passado com cinco gols.
"A partir do momento em que fui contratado sabia que a responsabilidade era grande. E assumo isso", falou o jogador, que eliminou o São Paulo desta mesma competição intercontinental no ano passado, quando ainda atuava pelo Fluminense.
De acordo com Juvenal, a diferença da equipe que abre a Libertadores nesta noite para as que jogaram nos últimos anos é que o atual elenco são-paulino sabe o que quer. "É um grupo amadurecido e que vai encorpar no decorrer da competição", afirmou o presidente são-paulino.
Se na cabeça do mandatário a dupla de ataque é o ponto forte, o técnico do time, Muricy Ramalho, assina embaixo o pensamento do dirigente.
"Eles [Borges e Washington] são jogadores com um ótimo histórico. Vão para dentro dos adversários e fazem gols em todo lugar. Os dois são contratados para fazer gols. E eles fazem", afirmou o treinador.
Para a partida de hoje, a expectativa de público por parte da diretoria não é grande. "Não acredito em casa cheia. O são-paulino gosta de acompanhar quando a competição afunila", afirmou Juvenal.
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