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Economia
Terça - 17 de Fevereiro de 2009 às 14:35

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Sob a perspectiva de manter o foco de sua visão empresarial, o Grupo André Maggi vai transferir, de forma gradativa, a matriz de suas empresas de Rondonópolis para Cuiabá. A informação foi confirmada pelo presidente do grupo, Pedro Jacyr Bongiolo, ao negar qualquer cunho de caráter político, em que pese as primeiras informações sobre a transferência terem sido vazadas ainda em dezembro, após as eleições. Em Rondonópolis, oposicionistas do governador Blairo Maggi atribuem a mudança a derrota eleitoral sofrida por Adilson Sachetti na disputa da reeleição a prefeito da cidade. Sachetti,do Partido da República, era apoiado por Maggi.

De acordo com a direção da empresa, o Grupo André Maggi está vivendo uma nova fase, em que novos desafios são apresentados e há a necessidade de expansão, tanto física, quanto logística e estrategicamente. Assim como em 1984, quando o Grupo deixou São Miguel do Iguaçu, no Paraná, em busca de novos horizontes em Mato Grosso, é também a hora da Matriz do Grupo André Maggi transferir-se para Cuiabá a partir deste ano, de forma a aprimorar ainda mais sua performance.

Ainda em 2008, o Grupo deu um passo importante para seus negócios com a inauguração, em 01 de outubro, do escritório da Amaggi Europe, localizado em Roterdã, na Holanda. O escritório é a primeira tradingg do Grupo André Maggi fora do Brasil.

Além de ser a sede dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, é em Cuiabá que muitas empresas e associações têm suas sedes. A capital é também um ponto de convergência quando o assunto é “transporte”. A maioria das unidades do Grupo André Maggi está localizada na região Centro - Norte do país, ou seja, sempre se passa por Cuiabá para se chegar à maioria das filiais do Grupo.

Também devem ser realizados em breve investimentos em outros estados brasileiros, como Bahia, Tocantins, Piauí e Maranhão, todos localizados geograficamente acima de Cuiabá.

Outro ponto levantado pelo presidente do Grupo André Maggi, Pedro Jacyr Bongiolo, é o transporte aéreo. Como há um intenso relacionamento das empresas do Grupo, com destaque para a Amaggi Importação e Exportação, com outras empresas, bancos e entidades ligadas ao setor, é constante a movimentação de colaboradores para várias cidades do Brasil e do mundo. Como os vôos para as principais capitais do país estão concentrados no Aeroporto Marechal Rondon, de Várzea Grande, cidade vizinha à Cuiabá, é preciso ir de carro, ônibus ou avião até Cuiabá e de lá pegar o avião para o destino.

Mesmo a cidade contando com a atuação de uma empresa aérea, a maioria das pessoas que se desloca de outros locais para a matriz do Grupo Maggi por meio de transporte aéreo também precisa descer em Cuiabá para, via transporte terrestre, ou embarcando em outro avião, chegar a Rondonópolis (distante 218 km da capital). Muitas vezes, o visitante, parceiro ou auditor sobrevoa a cidade para depois refazer todo o trajeto de carro, ônibus ou em outro avião.





Fonte: 24 Horas News

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