Presidente anuncia pactos e propõe plebiscito da reforma política

A presidente da República, Dilma Rousseff, propôs, agora há pouco, cinco pactos para "resolver as questões emergenciais do país". Os temas abordados por ela são reforma política, controle da inflação, saúde, transporte público e também a saúde. Ela também apontou que quer a corrupção classificada como crime hediondo. "Uma iniciativa fundamental é uma nova legislação que classifique a corrupção como crime hediondo com penas severas. Todas as iniciativas devem proporcionar a lei de acesso à informação", afirmou ela.

 

Uma das principais medidas é propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular para uma ampla reforma política. Na saúde, ela disse "quero propor acelerar os investimentos já contratados em hospitais, Upas e unidades básicas de saúde. Trata-se de uma ação emergencial (contratação de médicos estrangeiros), localizada, tendo em vista a grande dificuldade que estamos enfrentando para encontrar médicos para trabalhar nas áreas mais remotas do país e nas zonas mais pobres das grandes cidades", afirmou.

 

Sobre o transporte público. "Se propõe a dar um salto de qualidade no transporte público nas grandes cidades, mudar a matriz, fazer mais metrôs, BRTs e corredores de ônibus. Avançar mais rápido em direção ao transporte público de qualidade e acessível. O governo federal já desonerou impostos, o que proporcionou redução de tarifas de ônibus e trens. Mantivemos congeladas as tarifas de metrôs e trens operadas pelo governo federal desde 2003. Decidimos destinar mais R$ 50 bilhões para novos investimentos em obras de mobilidade urbana. Essa decisão é reflexo do pleito por melhoria do transporte coletivo no nosso País. Estou criando o Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários".

 

Pela educação, ela afirmou que "nenhuma nação se desenvolve sem educação na idade certa, sem educação em tempo integral, sem ensino técnico profissionalizante, sem universidades de excelência. Meu governo tem lutado junto ao Congresso para que 100% dos royalties do petróleo e 50% dos recursos do pré-sal a serem recebidos sejam destinados à educação. Confio que os congressistas vão aprovar esse assunto que tramita em urgência".

 

Ela também anunciou aos prefeitos e governadores que ajuda para manter a ordem durante os protestos.