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Nacional
Quarta - 04 de Fevereiro de 2009 às 12:35
Por: Alexandro Martello

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (4), durante do balanço de dois anos de existência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o valor dos investimentos do governo triplicou de 2003 até 2008, mas acrescentou que isso ainda é "pouco".

"O governo começou com um investimento modesto. Não havia recursos para investir. A estrutura de investimentos do governo estava desativada. Em 2003, investimentos 0,3% do PIB. Em 2008, conseguimos ampliar para 1% do PIB. Ainda é pouco, mas é tres vezes aquele valor que iniciamos", disse Mantega.

Mola mestra

Segundo sua avaliação, o investimento é uma das "molas mestras" do crescimento da economia brasileira. "Ele foi estimulado por uma série de fatores, entre os quais o crescimento da demanda interna, que se situa em torno de 7%. Além disso, também promovemos um aumento expressivo do crédito no país", disse o ministro.

Petrobras

O ministro da Fazenda observou que a Petrobras também vem elevando seu volume de investimentos nos últimos anos, totalizando 1,1% do PIB em 2008. Juntos, o governo e a Petrobras, investiram cerca de 2,1% do PIB no ano passado.

Expectativa para 2009

Segundo Mantega, os investimentos continuarão a subir neste ano. "A trajetória do PAC continuará nesta direção. Em 2009, o governo federal deverá investir 1,2% do PIB, e a Petrobras 1,4% do PIB. Continuaremos na mesma trajetória de estímulo ao investimento público e privado", disse Mantega.

Sem PAC, governo teria de 'inventá-lo'

O ministro Guido Mantega disse ainda que, caso o Brasil ainda não tivesse iniciado o PAC, teria de "inventá-lo" agora por conta da crise financeira internacional. Ele lembrou que vários governos já estão adotando este caminho, ou seja, realizando mais investimentos para evitar uma queda maior do Produto Interno Bruto (PIB).

"Em resumo, o que podemos ver é que, nestes dois anos, o PAC fortaleceu o país e colocou-o em condições mais favoráveis para enfrentar essa conjuntura mais adversa. Se não tivéssemos lançado o PAC em 2007, teríamos que inventá-lo agora. Outros países estão buscando agora investimentos em infraestrutura para ativar economia. Já estávamos fazendo política anticrise há mais de dois anos. Preparamos o país de forma sólida para enfrentar essa crise", afirmou.





Fonte: G1

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