Trabalhadores temem aumento de preços com o novo salário
Já está em vigor o novo salário mínimo de R$ 465, e para a maioria dos trabalhadores assalariados, o dinheiro a mais já tem um destino certo. O dinheiro na mão do trabalhador deve ser maior a partir deste mês. A expectativa é por causa do aumento de R$ 50 no salário mínimo, que passou a vigorar no último domingo (1).
O feirante, Ari Vasconcelos, contou que com o aumenta as coisas irão melhorar."As vendas na feira também irão aumentar, pois o básico é o que se vende mais, a maioria dos trabalhadores irão comprar mais o arroz e feijão", disse o feirante.
A alimentação é o destino de grande parte da renda do brasileiro, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE sobre economia familiar, em média, a cada R$ 100: R$ 35 vão para gastos com habitação; R$ 20 são para compra de alimentos; já educação, saúde e vestuário somam outros R$ 15.
Aumento nos preços
Para quem vai às compras, o receio é que o novo salário de R$ 465 provoque alta de preços. Segundo o farmacêutico, José Clóvis Negrão, aumentou o salário, mas também irá aumentar todas as outras coisas."Acaba ficando do mesmo jeito", reclamou o farmacêutico.
Os economistas garantem que ainda é cedo para o consumidor se preocupar com aumentos de preços. Pelo menos neste momento, o reajuste de 12% do salário mínimo não deve ser repassado para os produtos.
O economista, Anaor Carneiro, explicou que o papel do governo, neste aspecto, é dar mais oxigênio para a economia. "Agora é o momento do governo proporcionar ao trabalhador uma melhora no poder aquisitivo e ao mesmo tempo ele irá consumir mais produtos e serviços e com isso o comércio deverá vender mais, a indústria produzirá mais e consequentemente a geração de empregos também deverá aumentar", afirmou o economista.
O economista também orienta o trabalhador a guardar uma parte desse dinheiro extra. "Todo trabalhador deve fazer uma poupança e que gaste de manira racional e não de maneira aleatória", concluiu o economista.
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