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Educação/Vestibular
Segunda - 02 de Fevereiro de 2009 às 11:24

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No périplo de comprar o material para o ano letivo (que começa dia 2 de fevereiro na maioria das escolas particulares e dia 11 na rede pública), vale dar atenção especial à peça na qual a criança enfia tudo que usará em sala nos próximos nove meses: a mochila de alça.

A mala de levar nas costas já foi tida como vilã e preterida em favor da mala com carrinho. Mas estudos mostraram que a mochila com alças é a opção menos nociva à saúde. Daí a reportagem ter colocado à prova quatro desses modelos, selecionados entre os mais vendidos.

O estudante André de Souza Brito, 12, da sétima série, experimentou produtos das marcas Jansport, Goóc, Kipling e Dermiwil. Todas as mochilas testadas são adequadas à sua idade e tamanho, segundo as recomendações dos fabricantes.

"Mochila é o maior gasto que tenho com o André", diz sua mãe, Maria Brito. Para ela, uma mochila deveria durar, no mínimo, três anos letivos, e custar "no máximo R$ 130".

Depois de encher as mochilas com os 4,9 quilos de cadernos, livros, apostilas e estojo que costuma carregar diariamente, o menino simulou uma ida ao colégio levando cada uma delas. Cumpriu a pé os 15 minutos do trajeto de ida e voltou de ônibus, como costuma fazer.

Depois da experiência, André elegeu a campeã: o modelo estonado da marca brasileira Goóc, que levou a melhor pelo conforto e pela aparência de durabilidade, mas que encantou o moleque por um detalhe de "segurança". "Ela tem um bolsinho bom para esconder o celular", disse ele, que tem medo de ser roubado.

Segundo na ordem de gosto, o modelo da Jansport com estampa gráfica ganhou quatro estrelas pelo conforto ("As alças parecem meio tortas, mas no corpo são ótimas") e foi considerada a mais bonita de todas.

Mania entre crianças e adultos, a da Kipling não agradou. André até elogiou seus vários compartimentos internos, mas ela não passou pelo teste de conforto. A alça fez doer a parte superior das suas costas depois de meia hora de uso.

Atual ídolo entre os moleques, o personagem Ben 10 levou a pior: a mochila com sua estampa ganhou três estrelas. E não foi por falta de identificação de André com o herói. O problema foi a aparência frágil do produto.

"Em três meses comigo, essa aí já ia ficar detonada", disse o pequeno consumidor. Exigente, ele não deu nota máxima para nenhum modelo.





Fonte: Folha de S.Paulo

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