Polícia já registrou 27 assassinatos em 2009 na Grande Cuiabá
A Polícia já registrou 27 assassinatos, sendo 25 homicídios e dois latrocínios (roubos seguidos de morte) este ano na Grande Cuiabá. Os números representam um assassinato por dia. Somente no final de semana e na segunda-feira foram registrados oito assassinatos. O último caso aconteceu na madrugada de hoje, quando mais um usuário de drogas foi executado a pauladas em Várzea Grande.
O usuário Hermes de Jesus Ferreira, de 39 anos, foi encontrado morto em uma casa no Parque das Mangabeiras, região do Jardim Imperial, em Várzea Grande (Grande Cuiabá). Segundo a Polícia, o corpo da vítima apresentava visíveis sinais de violência.
“O homem foi encontrado morto a pauladas”, confirmou um investigador da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) na manhã de hoje. Segundo as investigações da Polícia ainda no local do crime, a vítima estava envolvida com uso de droga.
“Temos informações de pessoas que moram nesta região que na casa onde aconteceu o crime funciona, ou funcionava uma boca de drogas, local em que a vítima costumava freqüentar”, comentou o mesmo policial.
EXECUÇÃO
A Polícia ainda não tem pistas do homem que matou, com pelo menos quatro tiros de revólver o assaltante Elisandro Bacilo Sadi, de 29 anos, executado na tarde de segunda-feira em plena luz do dia, na movimentada Rua Cândido Mariano, no centro de Cuiabá. A vítima segundo a Polícia possuía várias passagens em diversos crimes, um deles roubo.
Minutos antes dos tiros, a vítima teria dado vários chutes contra a porta do motorista do Celta vermelho e saiu correndo. Ao entrar em uma loja, no entanto, Elisandro foi surpreendido com vários tiros. A vítima ainda tentou correr para se livrar das balas, mas caiu morto na rua, próximo ao meio fio.
O delegado Márcio Pieroni, titular da DHPP disse no local do crime que apesar do ano ter começado com poucas ocorrências de assassinatos, nos últimos dias os números subiram assustadoramente.
O delegado Pieroni revelou ainda, que na maioria dos casos os crimes são “acertos de contas” porque as vítimas, segundo ele, podem estar envolvidas com tráfico e o uso de drogas. A DHPP tem uma média alta de mais de 70% de crimes de homicídios solucionados.
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