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Agronegócios
Sábado - 24 de Janeiro de 2009 às 16:23

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As análises de amostras de folhas de soja da safra 2008/2009 chegaram a 1.747 até quinta-feira (22), nos 17 mini-laboratórios do Projeto Antiferrugem da Aprosoja/MT. O número é o somatório de três meses de trabalho feito para acompanhar a incidência da ferrugem asiática e representa 92,87% do total de amostras analisadas nos cinco meses da versão anterior do projeto, na safra 2007/2008. Os mini-laboratórios funcionam de novembro a março.

As amostras analisadas nos três primeiros meses da segunda edição do projeto também ultrapassaram em 115% as avaliadas na safra passada, que totalizaram 812. O aumento do número de análise em menor tempo é atribuído pelo gerente técnico da Aprosoja/MT, Luiz Nery Ribas, à parceira feita com o Conselho das Associações das Revendas de Produtos Agropecuários de Mato Grosso (Cearpa/MT).

�A participação dos profissionais do ramo, técnicos e agrônomos que fazem a ponte ao coletarem as folhas de soja para levá-las aos mini-laboratórios é essencial. Os resultados finais são confirmados posteriormente pelos órgãos oficiais�. Ribas completa ainda que a mobilização dos produtores e supervisores de campo da Aprosoja também são fundamentais para o bom andamento do projeto.

Este ano, o número de focos também está controlado até o momento. Na safra 2008/2009 são 25 registros confirmados até 22 de janeiro em 10 municípios: Canarana, Primavera, Santo Antonio do Leste, Novo São Joaquim, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Ipiranga do Norte, Sorriso, Tangará da Serra e Chapada dos Guimarães.

A safra 07/08 até 22 de janeiro teve 39 focos confirmados em 11 cidades de Sinop, Campos de Júlio, Sorriso, Campo Verde, Jaciara, Canarana, Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Sapezal.

O gerente técnico da Aprosoja/MT atribui a redução significativa do número de focos da doença principalmente ao clima que, segundo ele, foi desfavorável ao desenvolvimento da doença. Ribas frisa ainda que o cumprimento do vazio sanitário e o monitoramento da safra feitos pelos produtores foram essenciais para formar este cenário de controle da ferrugem asiática. �Mas, os bons resultados obtidos até o momento não podem tirar a atenção do monitoramento. O produtor não pode baixar a guarda�.

De acordo com o coordenador do projeto Antiferrugem, Davi Martinotto, outra ferramenta para o monitoramento da doença é o Sistema de Alerta Antiferrugem, que está disponível no site da Aprosoja (www.aprosoja.com.br), onde o produtor pode acompanhar em tempo real a situação da ferrugem em Mato Grosso.





Fonte: Olhar Direto

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