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Cidades/Geral
Sábado - 24 de Janeiro de 2009 às 13:06

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Representantes da administração municipal de Nortelândia, do Ministério Público e Poder Judiciário da Comarca, se reuniram na última quinta-feira (22), para discutir diversos assuntos, entre eles, o relacionado ao Lar das Crianças e a instalação da Residência Terapêutica.

Uma decisão judicial afastou cinco crianças de uma mesma família de seus pais, que foram encaminhados para o Lar da Criança do município, e podem inclusive irem para adoção. Profissionais da Assistência Social e da área da Saúde de Nortelândia decidiram discutir com o Judiciário e o MP, a forma como essas crianças serão acompanhadas por uma equipe do município, bem como sugeriram ainda, antes da possível abertura de um processo de adoção, a reaproximação acompanhada entre o pai e as crianças.

O prefeito municipal de Nortelândia, Neurilan Fraga, que participou da reunião, informou a Juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa e a representante do Ministério Público Clair Voguel Dutra, que especialistas como psicólogo, médico e assistente social, definirão regras de como as crianças serão tratadas, tendo inclusive o acompanhamento de uma nutricionista cedida por uma empresa privada do município. Ele demonstrou ainda a preocupação com os doentes mentais, e a decisão de resolver o problema, instalando uma residência terapêutica, onde eles receberão alimentação e serão medicados. A equipe de profissionais que prestarão serviços da residência terapêutica vai desenvolver um projeto com as famílias, objetivando conscientizá-las das suas responsabilidades.

De acordo com os profissionais envolvidos, muitas famílias recebem o beneficio da previdência social, mas não cuidam como deveriam dos doentes mentais, abandonando-os, sem medição, roupas e alimentação, e em razão disso solicitaram o apoio do Judiciário e do MP, para obrigar as famílias a assumirem suas responsabilidades, sob pena de perderem o controle sobre o beneficio que usufruem.

A magistrada e a representante do ministério público, demonstraram sensíveis ao problema e solicitaram um relatório pormenorizado dos casos, para posterior avaliação de que medidas serão tomadas para ajudar o município e diminuir o sofrimento das pessoas que perambulam pelas ruas da cidade, com problemas mentais.

Participaram do encontro, a Secretária Municipal de Saúde, Elena Campanholi, a psicóloga Cleuza Montissião, a assistente social Simone Carvalho Ascari, a coordenadora do CRAS Anita Peron e a representante do Conselho Tutelar Roseli Ormond.





Fonte: Assessoria de Comunicação

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