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Saúde
Quarta - 21 de Janeiro de 2009 às 16:59

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Cuiabá está fora da realidade nacional em relação ao aumento de casos da Aids na população idosa. Em dez anos, a taxa de incidência da doença nessa faixa etária por cada 100 mil habitantes aumentou 52,22%, passando de 7,5 em 1996 para 15,7, em 2006. Na região Centro-oeste, o percentual foi de 51,77. Já na Capital esse aumento foi de apenas 17,64%. Foram 14 notificações em 1996 e em 2006, 17.

Para a coordenadora de Educação em Saúde da Secretaria de Saúde de Cuiabá (SMS), Soraia Maciel, o trabalho que vem sendo realizado pela Secretaria na prevenção da doença é um dos fatores que contribui para a baixa incidência, em relação aos demais estados e capitais do país. Ela explica que em todas as unidades básicas de saúde de Cuiabá possuem postos de distribuição de preservativos. E que todas as policlínicas (Pascoal Ramos, CPA I, Coxipó, Verdão e Planalto) além de distribuírem camisinhas masculinas e femininas também possuem uma equipe médica capacitada para o aconselhamento e acompanhamento de exames da doença.

"Independente do resultado do exame, o paciente recebe uma orientação sobre a Aids. Positivo ou negativo, o paciente é aconselhado sobre o quê fazer, a quem recorrer e a importância de continuar se prevenindo da doença", diz Soraia.

Mesmo diante do trabalho preventivo realizado pela SMS, a coordenadora não descarta a possibilidade da subnotificação, ou seja, casos que ainda não chegaram ao conhecimento da Secretaria. "Pode ser que muitos ainda não tenham procurado uma unidade de saúde para fazer o exame. E isso pode também ser um fator que influência o percentual da doença na nossa cidade", alerta.

Entretanto, Soraia reforça a idéia de que a Secretaria vem desenvolvendo ações que contribuem para o resultado diferenciado da Capital. "Freqüentemente a gente realiza trabalhos de orientação e prevenção em parceria com demais secretarias de Cuiabá. Os nossos grandes parceiros têm sido as Secretarias de Ação Social e Desenvolvimento Humano e também a de Educação. Por meio dessas parcerias a gente tem conseguido desenvolver um trabalho ainda mais próximo da população idosa e jovem, seja nos centros de convivência ou nas escolas", conclui.





Fonte: Olhar Direto

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