Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Quarta - 21 de Janeiro de 2009 às 10:33

    Imprimir


Relaxar pode ser uma forma mais eficaz de perder peso do que fazer dieta, sugeriu um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.

A pesquisa acompanhou por dois anos o progresso de 225 mulheres com o peso acima da média e obesas que, divididas em três grupos, participaram de programas diferentes que incluíam meditação e visualização positiva; exercício físico e nutrição e folhetos com informações nutricionais.

Cada programa tinha a duração de dez semanas. O primeiro grupo foi o que teve mais sucesso na perda de peso - uma média de 2,5 quilos.

'Nós descobrimos que a intervenção mais bem sucedida envolveu o intenso treinamento em técnicas de relaxamento ao mesmo tempo em que equipamos as mulheres para reconhecerem e evitarem estresse que leva (uma pessoa) a comer', disse a coautora da pesquisa, Caroline Horwath, do Departamento de Nutrição Humana.

Longo prazo

Horwath disse que o fato de os programas "terem sucesso em impedir o aumento do peso por 12 meses é um resultado muito positivo".

A pesquisa mostrou que mostrou que a abordagem dietética tradicional de restringir tanto calorias quanto tipos de alimento traz poucos resultados em se conseguir a perda de peso no longo prazo, afirmou Horwath.

"Dentro de cinco anos, várias pessoas em dieta recuperaram o peso que perderam e acabam mais pesadas do que quando começaram. Elas também tendem a desenvolver atitudes muito insalubres em relação a comida e perdem sua habilidade natural para reconhecer quando estão com fome ou saciadas."

A abordagem sem dieta se concentra em melhorar o estilo de vida para reforçar a saúde independentemente da perda de peso, disse a pesquisadora.

"Todos os três tipos de intervenção no estudo encorajaram mulheres a se libertarem de dietas crônicas e a fazerem mudanças sustentáveis no seu estilo de vida. Isto incluiu prestar atenção na sensação de fome e saciedade, ao invés de se concentrar na perda de peso."

"Nós fornecemos ferramentas para ajudá-las a lidar com pensamentos, emoções e atitudes para encorajá-las a recuperar o prazer de comer como uma atividade natural ligada à fome ao invés de ao estresse."

O programa, adaptado de um desenvolvido pela Harvard Mind-Body Medical Institute, mostrou uma melhoria significativa na redução de sintomas psicológicos como ansiedade e depressão e sintomas médicos como dor, fadiga e insônia, concluiu Horwath.

O estudo foi divulgado no "American Journal of Health Promotion".





Fonte: Da BBC

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/166002/visualizar/