Com carros mais baratos, IGP-M mostra deflação na segunda prévia de janeiro
O recuo do índice veio ancorado nos preços por atacado, que tiveram deflação de 1,09%, ante –0,15% no mês anterior. Dentro do Índice de Preços por Atacado (IPA), a maior influência de baixa veio de automóveis para passageiros, com queda de 9,41%.
Também exerceram pressões significativas para a queda do IPA os bovinos (-5,25%), tomate (-13,41%), ácido sulfúrico (-49,00%) e querosene de aviação (-18,33%).
No corte por origem, os produtos industriais tiveram deflação mais acentuada, de 1,37%, ante taxa também negativa de 0,32% no mês anterior. Já os produtos agropecuários ficaram em média 0,31% mais baratos, após alta de 0,36% na primeira prévia do IGP-M de dezembro.
Para consumidor, inflação sobe
Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi o único a apresentar aceleração da taxa na passagem da primeira prévia de dezembro para o mesmo período de janeiro, de 0,54% para 0,59%.
O principal destaque de alta veio do grupo educação, cuja taxa passou de 0,38%, em dezembro, para 1,18%, em janeiro, influenciada pelo reajuste das mensalidades dos cursos formais, cuja taxa passou de 0,00% para 1,68%.
Também seguiram trajetórias ascendentes as taxas dos grupos transportes (de 0,33% para 0,72%), alimentação (de 0,76% para 0,81%) e despesas diversas (de 0,16% para 0,27%). Em sentido contrário, os grupos habitação (de 0,45% para 0,28%), saúde e cuidados pessoais (de 0,65% para 0,50%) e vestuário (de 0,72% para 0,38%) apresentaram recuos em suas taxas de variação.
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de janeiro, taxa de 0,15%, ante 0,25%, no segundo decêndio de dezembro. A taxa do índice relativo a materiais e serviços recuou de 0,38%, na apuração de dezembro, para 0,29%, em janeiro. O índice que capta o custo da mão-de-obra não variou em janeiro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação de 0,10%.
Comentários