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Governo não deve 'se meter' na relação entre patrão e empregado, diz Lupi
O governo federal não deve se "meter" no relacionamento entre patrões e empregados, disse nesta segunda-feira (19) o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao divulgar o corte recorde de 654 mil postos formais de emprego somente em dezembro de 2008.
A resposta do ministro refere-se aos acordos que estão sendo fechados entre empregadores e sindicatos, que contemplam redução da jornada de trabalho e do salário, com o objetivo de tentar evitar mais demissões.
"É um direito do trabalhador reivindicar o direito de trabalhar", acrescentou o ministro do Trabalho. Estão previstas, a partir desta terça-feira (20), mobilizações de trabalhadores em favor da manutenção dos empregos.
Lupi disse ainda que, em sua visão, muitas empresas estão "exagerando na dose" de demissões ao avaliar o impacto da crise no Brasil. Segundo ele, isso vai gerar dois custos: um de demissão e outro de recontratação mais adiante.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, a "agenda positiva" do emprego passa pelo fortalecimento das negociações entre as partes envolvidas e pela segurança jurídica que "sustente legalmente os acordos acertados".
"O nível de remuneração e de contratação de pessoas é ditado pelo ritmo e pela intensidade da atividade econômica. Em tese, quando há aquecimento na economia, empregos e remuneração crescem. Nenhuma empresa demite sem razão, pois a força de trabalho é um patrimônio valioso para elas, tanto em momentos de bonança quanto em tempos de crise", avaliou Paulo Godoy.
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