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Economia
Sábado - 17 de Janeiro de 2009 às 09:23

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Mato Grosso registrou aumento de 20,9% no pedido de seguro desemprego em dezembro de 2008 na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. No mês passado, a quantidade de trabalhadores que deu entrada no benefício somou 4,447 mil contra 3,703 mil em igual intervalo de 2007. Os dados são do Sistema Nacional do Emprego (Sine) em Mato Grosso, que contabilizam as solicitações registradas apenas nos postos do órgão, não considerando os pedidos feitos junto à Delegacia Regional do Trabalho (DRT).

A alta é motivada, entre outros fatores, pela sazonalidade na demanda por mão-de-obra, principalmente no setor agropecuário. A superintendente do Sine-MT, Ivone Rosset, explica que outro fato que pode justificar o crescimento no pedido do auxílio foi a abertura de três novos postos do órgão, nas cidades de Aripuanã, Colíder e Alto Taquari, no ano passado. "Há também pessoas de outros Estados que vêm para Mato Grosso depois que perdem o emprego e que dão entrada no seguro aqui".

No acumulado de janeiro a dezembro, o Sine também contabilizou expansão no número de pedidos de seguro desemprego, porém com uma variação percentual inferior à registrada em dezembro. Ao longo dos- 12 meses de 2008 foram registrados 57,559 mil pedidos do benefício, o que gerou incremento de 16,1% se comparado aos 49,557 mil totalizados em 2007. A superintendente argumenta que, mesmo registrando elevação na procura pelo seguro, isso não significa que o desemprego está aumentando no Estado. Ao contrário, a evolução na quantidade de vagas ofertadas no ano passado fez com que o seguro aumentasse, quase que na mesma proporção. "Como o maior peso da economia está no agronegócio, que registrou índices consideráveis de contratação no ano passado, ao final do ciclo agrícola, por exemplo, o número de pessoas demitidas também é maior".

Já para o ano de 2009, Ivone conta que ainda não é possível traçar uma perspectiva sobre os pedidos de seguro desemprego, tampouco de vagas ofertadas. Ela se limita a observar que no primeiro semestre ainda não haverá impacto negativo, já que na agricultura, por exemplo, a decisão por plantar já foi tomada e os trabalhadores já foram contratados. "Se houver alguns reflexo da crise, este é esperado para o segundo semestre".





Fonte: A Gazeta

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