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Conforme a superintendência estadual, retorno do financiamento refez saldo
Fundo volta a ser operado pelo BB após a paralisação em maio
No mês passado, houve descasamento de caixa, o que levou a uma paralisação momentânea da linha rural
A Superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso, por meio da gerência de mercado de Agronegócio, confirmou ontem que desde o final de maio a instituição voltou a operacionalizar recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) na modalidade rural para o exercício 2013. No mês passado, como explicou o BB, houve descasamento entre a oferta de recursos e a demanda, o que levou a uma paralisação “momentânea” das liberações de crédito. O Banco é o gestor do Fundo.
Como explica o superintendente estadual de Negócios, Varejo e Governo superintendente, Luis Carlos Moscardi, “se há demanda aquecida pelos recursos é porque há desenvolvimento e isso é um bom sinal para economia local”. Quanto a escassez pontual de recursos, ele frisa que foi um “descasamento entre o volume requerido ante aquele que retornou ao caixa do Fundo”. Como completa, a paralisação não passou de 25 dias. Na avaliação do executivo, Mato Grosso, com tantas demandas estruturais precisa de muito mais do que R$ 1 bilhão do FCO e diz que o Banco é parceiro e está mobilizado para criar uma agenda positiva que possa ampliar a fatia destinada a Mato Grosso. “O Estado precisa de estradas, armazéns e para isso, se faz necessário buscar mais recursos”.
O gerente de Mercado de Agronegócios, Brasiliano Brasil Borges, conta que para junho existem em caixa R$ 103 milhões para serem aplicados via FCO, no Estado. Em maio foram R$ 71 milhões. “Ainda estamos contabilizando os números do primeiro semestre, mas acreditamos que cerca de 45% dos R$ 780 milhões para o FCO Rural já estejam contratados. “Acreditamos que a demanda desde ano supere o limite do Fundo, a exemplo do ocorrido em outubro do ano passado, quando o caixa para a modalidade foi zerado, tendo havido suplementação emergencial da modalidade empresarial”. Para o atual exercício o Estado tem orçamento previsto de R$ 1,56 bilhão, para rural e empresarial. “Atualmente, 20% do financiamento rural aplicado no Estado é via FCO. O Fundo é tão bem gerido que até hoje destinou cerca de R$ 17 bilhões ao Centro-Oeste e as aplicações se multiplicaram para R$ 37 bilhões, considerando o retorno dos recursos.
Borges explica que o FCO é um fundo com previsão orçamentária para ser utilizada ao longo do ano e que as cifras também se formam ao longo do ano por meio de repasses do Tesouro Nacional e do próprio Fundo com o retorno de pagamento de parcelas anuais que os beneficiários, que já usufruem dos recursos, fazem. “Então, quando há uma demanda grande em um determinado período, podemos não ter condições de atender prontamente”.
O fundo do Centro-Oeste para 2013 é de pouco mais de R$ 5 bilhões, parte desse total, R$ 3 bilhões vindos do Tesouro e R$ 2 de retorno do próprio Fundo.
PRAZO - Um dos motivos para explicar a forte demanda pelo financiamento pode estar em uma medida do governo federal que reduziu a taxa de juros, que no FCO é anual, para 3,53%, o que para quem paga em dia, ganha um bônus de adimplência e esse percentual cai para 3%. A medida, em vigor desde 1º de janeiro, se encerra no próximo dia 30. De julho a dezembro, quem receber o bônus estará pagando anualmente 3,5%. A alteração na taxa de juro colocou fim a um escalonamento que taxava de forma diferente micros, pequenos, médios e grandes tomadores.
Como explica o superintendente estadual de Negócios, Varejo e Governo superintendente, Luis Carlos Moscardi, “se há demanda aquecida pelos recursos é porque há desenvolvimento e isso é um bom sinal para economia local”. Quanto a escassez pontual de recursos, ele frisa que foi um “descasamento entre o volume requerido ante aquele que retornou ao caixa do Fundo”. Como completa, a paralisação não passou de 25 dias. Na avaliação do executivo, Mato Grosso, com tantas demandas estruturais precisa de muito mais do que R$ 1 bilhão do FCO e diz que o Banco é parceiro e está mobilizado para criar uma agenda positiva que possa ampliar a fatia destinada a Mato Grosso. “O Estado precisa de estradas, armazéns e para isso, se faz necessário buscar mais recursos”.
O gerente de Mercado de Agronegócios, Brasiliano Brasil Borges, conta que para junho existem em caixa R$ 103 milhões para serem aplicados via FCO, no Estado. Em maio foram R$ 71 milhões. “Ainda estamos contabilizando os números do primeiro semestre, mas acreditamos que cerca de 45% dos R$ 780 milhões para o FCO Rural já estejam contratados. “Acreditamos que a demanda desde ano supere o limite do Fundo, a exemplo do ocorrido em outubro do ano passado, quando o caixa para a modalidade foi zerado, tendo havido suplementação emergencial da modalidade empresarial”. Para o atual exercício o Estado tem orçamento previsto de R$ 1,56 bilhão, para rural e empresarial. “Atualmente, 20% do financiamento rural aplicado no Estado é via FCO. O Fundo é tão bem gerido que até hoje destinou cerca de R$ 17 bilhões ao Centro-Oeste e as aplicações se multiplicaram para R$ 37 bilhões, considerando o retorno dos recursos.
Borges explica que o FCO é um fundo com previsão orçamentária para ser utilizada ao longo do ano e que as cifras também se formam ao longo do ano por meio de repasses do Tesouro Nacional e do próprio Fundo com o retorno de pagamento de parcelas anuais que os beneficiários, que já usufruem dos recursos, fazem. “Então, quando há uma demanda grande em um determinado período, podemos não ter condições de atender prontamente”.
O fundo do Centro-Oeste para 2013 é de pouco mais de R$ 5 bilhões, parte desse total, R$ 3 bilhões vindos do Tesouro e R$ 2 de retorno do próprio Fundo.
PRAZO - Um dos motivos para explicar a forte demanda pelo financiamento pode estar em uma medida do governo federal que reduziu a taxa de juros, que no FCO é anual, para 3,53%, o que para quem paga em dia, ganha um bônus de adimplência e esse percentual cai para 3%. A medida, em vigor desde 1º de janeiro, se encerra no próximo dia 30. De julho a dezembro, quem receber o bônus estará pagando anualmente 3,5%. A alteração na taxa de juro colocou fim a um escalonamento que taxava de forma diferente micros, pequenos, médios e grandes tomadores.
Fonte:
Da Editoria
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