Homens de baixa renda não costumam fazer exames de câncer de próstata
Exames de câncer de próstata tem aumentado substancialmente a detecção precoce da doença, mas um novo estudo sugere que poucos homens de baixa renda estão sendo examinados.
A análise, a ser publicada na edição de fevereiro do "The Journal of Urology", examinou registros médicos de 570 homens que haviam recebido tratamento para câncer de próstata através de um programa para pessoas pobres e sem seguro de saúde da Califórnia. O estudo descobriu que o câncer metastático e outros de alto risco eram mais comuns entre esses indivíduos de baixa renda do que na população em geral.
Em um período de cinco anos até junho de 2006, cerca de 19% deles já apresentaram a forma metastática da doença no momento do diagnóstico, em comparação a apenas 4% nacionalmente. Em contraste, cânceres de baixo risco foram muito mais comuns em homens mais abastados, sugerindo que eles são examinados com mais frequência.
"No câncer de próstata, existe muita discussão sobre detecção e tratamento exagerados", disse David C. Miller, principal autor do estudo e professor assistente de urologia da Universidade de Michigan. "Porém, este estudo conclui que, no caso nesses homens desprivilegiados, existe detecção e tratamento defasado, o câncer não está sendo detectado cedo o suficiente."
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