Polícia flagra bilhetes de jogo do bicho da Colibri

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande, fechou nesta segunda (12) mais uma central do jogo do bicho em Cuiabá. As apostas eram provenientes de todo o Estado. Além disso, eram feitas em bilhetes timbrados com a marca Colibri, empresa de João Arcanjo Ribeiro, preso desde 2003 e apontado como chefe do crime organizado em Mato Grosso.

As apostas eram realizadas em pontos de Cuiabá, Várzea Grande e cidade do interior, onde a contabilidade era centralizada em uma quitinete alugada no bairro Lixeira. No escritório clandestino foram apreendidas centenas de bilhetes avulsos da terceira via das apostas, talões, dois aparelhos de fax, calculadora e duas baterias de carro, usadas para fornecer energia ao fax em funcionamento 24 horas para recebimentos da movimentação diária da contabilidade vinda de pelo menos 15 cidades, além da Capital e Várzea Grande. Todos os bilhetes apreendidos têm marca “Colibri”. No local não foi encontrado dinheiro.

Em um livro de contabilidade com movimento mensal dividido por regiões e cidades foi identificado que somente no mês de outubro na área do Verdão foram arrecadados mais de R$ 193 mil em apostas. Foram detidos Juraci dos Santos, 39, Elizandra Silva Ribeiro, 34 e Sandro de Souza Oliveira, 31. Juraci já foi preso em outras ofensivas contra o jogo do bicho na Capital e já respondeu procedimentos no Juizado Especial. Ele foi um dos detidos na operação "Reverso da Fênix", desencadeada em agosto de 2008, pela Polícia Civil.