Dólar fecha a R$ 2,27; Bovespa perde 1,24%
O mercado de câmbio negociou o dólar comercial a R$ 2,272 nas operações finais registradas nesta sexta-feira. O valor representa um decréscimo de 0,87% sobre a cotação anterior. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,420, em alta de 1,60%. Na primeira semana cheia de janeiro, a cotação teve baixa de 2,53%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perda de 1,24% e alcança os 41.468 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 2,83 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 1,11%.
Corretores apontaram a entrada, ainda incipiente, de capital estrangeiro na Bolsa de Valores como um dos motivos que contribuíram para derrubar as cotações, em uma semana marcada pelo acompanhamento do pacote anticrise do próximo presidente dos EUA, Barack Obama.
Esse otimismo com a troca de guarda na Casa Branca ajudou tanto no desempenho da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) no período quando pela valorização da moeda brasileira frente ao dólar.
Hoje, os preços da moeda americana variaram entre a taxa máxima de R$ 2,308 e a mínima de R$ 2,262. O Banco Central, por enquanto, não tem atuado nas operações de câmbio, seja com venda de dólar pronto (à vista) ou com intervenções no dólar futuro.
Juros futuros desabam
O mercado de juros na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que serve de referência para as tesourarias de bancos, revisou fortemente para baixo as taxas projetadas para 2009, 2010 e 2011. Há alguns dias da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), economistas do setor financeiro estão num embate sobre qual deve ser o tamanho do corte promovido ainda em janeiro.
Até o início desta semana, parecia haver um razoável consenso em torno de um ajuste de 0,50 ponto percentual. Nos últimos dias, no entanto, grandes bancos e casas de investimentos veicularam projeções ainda mais drásticas, entre 0,75 ponto e até um ponto percentual.
O detonador desta revisão foram os números sobre venda de veículos em 2008, que caíram pela metade no passado. Para alguns economistas, é o sinal de que o país não deve escapar da recessão global prevista para este ano.
No contrato com vencimento em março de 2009, a taxa projetada recuou de 13,14% ao ano para 13,09%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu de 11,86% para 11,61% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista recuou de 11,99% para 11,63%.
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