Orione encabeça chapa única para presidir FMF pela 4ª vez
frente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) desde 1977, Carlos Orione não deve deixar o cargo em janeiro de 2009, como haviam prometido. Apesar de ter afirmado no início desse ano que não seria candidato a uma nova reeleição, o dirigente pretende continuar a frente da entidade. "Serei candidato a reeleição pela quarta vez", confirmou Orione, na tarde de ontem.
Segundo ele, o prazo para registros de chapadas terminou dia 22 (segunda-feira) e nenhuma oponente a sua foi inscrita a tempo, sendo assim candidato único novamente, com a reeleição sendo feita por aclamação.
Tentando justificar a "mudança de planos", Orione disse que foi obrigado a permanecer no cargo, devido a campanha do Brasil pela Copa do Mundo de 2014.
"Eu realmente ia deixar o cargo, mas as circunstâncias me obrigaram a ficar. O Ricardo (Teixeira, presidente da CBF) exigiu que eu fique. Todo o País está mobilizado para construir esta Copa do Mundo e Mato Grosso está no páreo para ser uma sub-sede", argumentou.
Mas não foi só a eleição convocada para 5 de janeiro que surpreendeu. Em sua chapa, já registrada, Orione escalou novos vice-presidentes. Foram "excluídos" de sua lista de companheiros de chapada, Lelo Brega, do Vila Aurora, de Rondonópolis, José Luiz Gonçalves, de Barra do Bugres e Helmute Lawisch, do Luverdense, que este ano chegou a apelar ao tapetão para tirar o União da Copa do Brasil, sob a suspeita de manipulação de resultados.
O atual primeiro vice-presidente João Carlos de Oliveira Santos - eterno pretenso candidato a sucessão - foi mantido. As caras novas serão o ex-presidente do União de Rondonópolis, empresário Francisco Olavo Pugliesi - o Chico da Paulicéia e o empresário, ex- jogador e ex-diretor do Mixto, Márcio Pardal, que atualmente integra a diretoria do Palmeiras do Porto.
O dirigente Elson Quadros, de Alta Floresta, que já foi da diretoria da FMF, foi reconduzido ao cargo.
Ao anunciar sua candidatura a reeleição, Orione sepultou as pretensões de pré-candidatos, alguns inclusive que até já se diziam eleitos, com o apoio de grandes lideranças políticas do estado. Nesta lista de concorrentes estavam Gélson Menegatti (ex-presidente da federação de vôlei) Admir Moreira (funcionário da FMF), Álvaro Scolfaro (presidente do Dom Bosco) e Carlinhos Bergamasco, da Master Liga.
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