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Quarta - 24 de Dezembro de 2008 às 07:26
Por: Lisânia Ghisi

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Mais um processo de desapropriação para fins de reforma agrária dentro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está sob suspeita. Trata-se da sétima denúncia que apresenta laudos falsos usados para desapropriar uma área de aproximadamente 35 mil hectares em Confresa (a 1.165 km de Cuiabá).

Na semana passada, a Justiça Federal, acatando solicitação do Ministério Público Federal, decretou a prisão preventiva de 14 pessoas, entre elas o então superintendente do Incra-MT, João Bosco de Morais, de seu adjunto e de dois procuradores. São acusados de ligação com esquema de falsificação de documentos para desapropriação de terras. Todos ganharam a liberdade dois dias depois, após recorrerem ao TRF da 1ª Região.

De acordo com o procurador da República Mário Lúcio Avelar, a área em Confresa foi adquirida pelo Incra à revelia dos movimentos sociais, já que estes diziam que o local não era apropriado para a agricultura. A aquisição feita pela Incra foi apenas para contemplação dos interesses que não fossem da reforma agrária.

Além do processo penal, uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades dos funcionários nesses processos suspeitos de fraudes. O diretor de Obtenção de Terras do Incra em Brasília, Nilton Guedes, esteve em Cuiabá e se reuniu com funcionários. Ele diz ter esperanças de que as investigações sejam ágeis.





Fonte: RD News

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