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Economia
Terça - 23 de Dezembro de 2008 às 13:44

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O grupo bancário espanhol BBVA advertiu hoje que a economia do Brasil terá um crescimento moderado em 2009, com taxas entre 2% e 3%, assim como Chile e Colômbia.

Já Argentina e Venezuela podem entrar em recessão em 2010 se a crise econômica se acentuar e se prolongar, segundo um relatório do banco.

O documento do BBVA revela que esses dois países sofreriam com a queda de suas exportações e explica ainda que a Venezuela sofrerá "drasticamente" a redução dos preços do petróleo e registrará taxas "abaixo da tendência" até 2010.

O relatório, relativo a dezembro e feito pelos serviços financeiros do BBVA, aponta que, diante do risco de uma recessão mais profunda, países com alta dependência de suas exportações e que tenham adotado políticas fiscais "menos cautelosas" são os que apresentam um "risco maior" de recessão --casos de Argentina e Venezuela.

O BBVA acrescenta que o crescimento econômico nos principais países da região será "inferior ao potencial, inclusive nulo" para 2010 em quase todos eles. A única exceção é o Peru, mas desde que a taxa de câmbio permaneça estável.

O banco reduziu hoje as projeções de crescimento da economia na América Latina para 2009 dos 4,4% estimados para 1,8%.

Segundo o texto, a desaceleração do consumo e do crédito, a queda da confiança do consumidor, o adiamento de investimentos e os cortes de funcionários em empresas da maioria dos países desenvolvidos e provocarão uma redução no crescimento do comércio mundial.

"A combinação de preços menores das matérias-primas e um crescimento econômico mais lento terá um impacto considerável nas receitas fiscais de todos os países da América Latina, o que deteriorará as contas correntes", diz o relatório.

No entanto, o estudo destaca que a deterioração da economia foi maior nos mercados da Europa emergente, e inclusive superior na Rússia, enquanto a economia asiática mostrou um comportamento melhor.

A previsão do BBVA é que a Ásia registre um crescimento econômico em torno de 6% em 2009, abaixo dos 7,5% estimados no fechamento de 2008, e que a China tenha um crescimento contínuo de 8%.





Fonte: EFE

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